Capítulo 217
Leandro franziu a testa:

— O que aconteceu?

— Foi o Aureliano, ele está me importunando, não me deixa ir embora... Aureliano, devolve meu celular...

Do outro lado da linha, logo surgiu uma segunda voz:

— Leandro, achei que você já tivesse terminado com ela há tempos. Então ainda estão em contato!

— Você está querendo morrer, é isso?

A voz de Leandro era sombria e fria.

Do outro lado, percebendo sua fúria, o homem riu com desdém:

— Dou meia hora para você chegar aqui. Se conseguir vir e mostrar que ela realmente importa para você, deixo ela ir com você. Caso contrário... ela será minha.

Antes que Leandro pudesse responder, a ligação foi encerrada, e, em seguida, uma mensagem de texto chegou com um endereço.

Leandro virou-se imediatamente e entrou em casa.

Marília, aproveitando que ele havia saído, já tinha apagado a luz do teto e fechado as cortinas. Apenas o abajur do criado-mudo estava aceso, lançando uma luz quente e alaranjada que envolvia a cabeceira da cama num clima c
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