Marília repetiu novamente a palavra "divórcio".
O rosto de Leandro escureceu, com seus olhos negros como tinta fixos nela.
Marília o encarou, esperando uma resposta.
Cinco segundos se passaram. Ou talvez dez. Então o homem disse:
— Tá bom.
Marília sorriu de leve:
— Então você concorda com o divórcio?
Os lábios finos de Leandro imediatamente se cerraram em uma linha reta, e sua expressão ficou ainda mais pesada:
— De agora em diante, vou me afastar dela.
Marília assentiu com a cabeça:
— É bom que não esteja mentindo. Se estiver, eu juro que me divorcio de você. — Dito isso, ela se levantou.
Depois que Leandro pagou a conta, a levou de volta ao trabalho, na Praça Internacional do Ouro.
Marília deixou as flores no carro dele e subiu com quatro copos de café. Também havia comprado quatro pedaços de bolo.
Assim que entrou na loja, Neide a interceptou:
— Fala a verdade, quando foi que você casou?
As outras duas colegas estavam fora, almoçando, então só Neide estava presente.
Marília lhe entr