As pessoas ao redor começaram a cochichar e a apontar.
Os olhos de Helena estavam levemente vermelhos. Ela olhava para o homem que permanecia ao lado de Marília, tratando-a com frieza, e seu coração se enchia de tristeza.
— Ninguém escolhe de onde vem, a Helena não fez nada de errado. — Disse Ciriaca, tentando defendê-la. — Vocês não fazem ideia de como ela ama o Leandro. Todos esses anos, ela nunca teve outro namorado...
— Chega! — Interrompeu Helena, com a voz embargada. — Não fala mais, isso tudo já passou. A Mimi não é amante, já te falei isso tantas vezes!
— Como não é? Ela tá com o Leandro, não tá? Vai ver que ela já ficava com ele por trás das suas costas...
— Se você continuar caluniando a Mimi, eu corto relações com você!
Ciriaca imediatamente se calou, mas ficou furiosa:
— Eu só tô com pena de você, e mesmo assim você ainda defende ela? Helena, você tá maluca!
— Isso é problema meu. Fui eu que errei com a Mimi, e não importa como ela me trate, eu não tenho como culpá-la!
— A