Mundo de ficçãoIniciar sessãoDois meses haviam se passado desde a última crise de Lilibeth, e mesmo com todos os cuidados impostos por Evy — enfermeira, nutricionista, repouso absoluto — a jovem insistia em desafiar o próprio corpo.
Naquela manhã, o sol ainda nascia pálido, suas primeiras raias de luz iluminando os contornos da mansão, quando a serenidade foi abruptamente interrompida por gritos penetrantes que ecoaram pelos corredores como um aviso de tempestade. — Dói! Está doendo muito! — Lilibeth berrava, pálida como uma vela que se apaga, com as mãos agarradas ao lençol que rapidamente se tornava testemunha de sua angústia. A enfermeira, Evy, que sempre a acompanhara, correu para o quarto e, ao adentrar o ambiente, avistou o lençol manchado de sangue, um sinal claro de que a situação havia tomado um rumo perigoso.O relógio, implacável, marcava seis da manhã, e o desespero se espalhou como uma sombra pela sala. — Bolsa rompida! Precisamos ir para o hospital agora! —






