Mundo ficciónIniciar sesiónNaquela manhã, quando o ar estava inesperadamente respirável, o telefone soou com um som seco que eu já aprendera a temer nos últimos meses. Era Richard. Sua voz, sempre controlada, transparecia uma urgência disfarçada. “Evy, preciso que venha ao escritório. Temos novos documentos e testemunhas que confirmam as fraudes na secretaria da escola. E traga seu pai, se puder.” A mensagem fez meu coração se apertar — uma mistura de alívio e receio. Com pressa, abri a bolsa, beijei a testa do meu pai e saí sem olhar para trás.
No carro, a luz do sol me envolvia, e era impossível não sentir que algo realmente estava mudando: as peças que Clarice e Lilibet haviam espalhado estavam sendo recolhidas, uma a uma, por aqueles que dominaram as leis e as provas. Parecia que a cidade, antes apática, estava finalmente despertando para a injustiça que se escondia sob a superfície.No escritório, Richard nos aguardava, com pastas dispostas como se estivesse preparando um campo de batalha. E






