Mundo ficciónIniciar sesiónChegamos em casa. O portão rangeu como se guardasse um segredo antigo, e o silêncio da mansão pareceu ainda maior sem Clarice e Lilibet por perto. Eu não sabia se isso era bom ou ruim, mas algo dentro de mim dizia que o destino tinha me dado aquele momento de respiro para agir.
O papai caminhava ao meu lado, sério, mais ereto do que nos últimos dias. Era como se a decisão que ele havia tomado na clínica, depois do susto com a saúde, tivesse devolvido parte da vitalidade que eu achava perdida. Ele chamou a governanta, Francine, até o escritório.Ela entrou com o mesmo respeito de sempre, aquela mulher que tinha visto a minha mãe sorrir nos corredores e agora testemunhava os anos sombrios depois da partida dela.— Francine, amanhã virá uma empresa especializada — meu pai começou, firme, mas a voz carregada de um cansaço profundo. — Eles vão enviar novos empregados: jardineiro, cozinheira, duas auxiliares para serviços gerais. Eu quero que você me passe a rel






