Clarice desceu primeiro, com passos firmes, já de semblante azedo. Ao chegar na sala de jantar, parou bruscamente: a mesa estava limpa, sem nenhum prato, sem café fumegante, sem nada.
— Francine! — ela chamou, a voz cortante. — Por que a mesa não está posta?
A governanta apareceu, calma como sempre, enxugando as mãos no avental.
— Não, senhora. O senhor Jeffrey e a senhorita Eve tomaram café cedo, e o senhor Jeffrey ordenou que, após eles saírem, a mesa fosse imediatamente recolhida.
Clarice arregalou os olhos.
— Como assim? Isso nunca aconteceu antes! O que está acontecendo nesta casa?
— São ordens do senhor Jeffrey, senhora. — Francine respondeu, firme, mas respeitosa. — Ele disse claramente que eu deveria cumprir sem questionar.
Clarice bateu o salto no chão, num gesto de impaciência.
— Pois bem, então mande pôr a mesa novamente e sirva o nosso café.
Francine respirou fundo e respondeu: