No fim de semana seguinte, Ava foi com a mãe e Carlinha até a loja mais requintada da cidade. Clarence, toda animada, insistiu em acompanhá-las.
— Eu quero dar o vestido de presente para a minha nora — anunciou, decidida.— Não precisa, dona Clarence — Ava retrucou, gentil. — Mas se a senhora faz questão…Na vitrine, brilhos, sedas e tule chamavam atenção, mas nada daquilo a encantava. Quando seus olhos pousaram em um vestido simples, ela suspirou. Era de shantung branco, rendas francesas delicadas nas bordas, comprimento logo abaixo dos joelhos. Um bolero de mangas ¾ completava o conjunto, acinturado e reto, elegante sem excessos. Para arrematar, uma casquete discreta.— Esse é o seu vestido de noiva? — Clarence arregalou os olhos. — Geralmente as noivas querem algo… impactante.Ava sorriu, tranquila:— Eu não preciso ostentar luxo para mostrar que sou feliz. O que me faz radiante não é a roupa, é o casamento em si. É o Adam. Se eu estiver fel