A raiva fervia dentro de mim, quase incontrolável. Mark apertou meu braço, tentando impedir que eu agisse por impulso.
– Karl, não pode fazer isso. Não adianta resolver isso com violência – ele insistiu.
– Se você não me segurar, eu mato duas pessoas ainda hoje – rosnei.
Mark fez um gesto para um dos guardas presentes.
– Precisamos de um avião para o hospital imediatamente. As forças armadas e as forças especiais vão nos acompanhar até Windsor.
Eu o olhei, grato pelo apoio inabalável.
– Obrigado, Mark.
Ele colocou uma mão firme no meu ombro.
– Jamais deixaria que alguém da minha família passasse por isso sozinho.
Corremos pelo hospital, a adrenalina nos impulsionando. Quando chegamos à administração, Mark rapidamente organizou o transporte e a equipe. Olhei para Emily, que chorava desconsolada.
– Eu vou trazer nossa filha de volta, Emily. Dessa vez, não haverá conversa – prometi, beijando-a com toda a força e amor que eu sentia.
Adam apareceu ao nosso lado, pronto para partir.
– Vamos