arl era um dos juízes mais bem respeitados da minha área. Minha família só me vê 2x ao ano e eu estou aqui parada em uma cabana, não com eles, mas praticamente meu chefe. Ele é muito culto, seus olhares para mim são quase raros. Ele me evita. Por que?
Se vamos fazer isso, esse Natal na cabana, preciso descobrir porquê ele me evita.Ao entrar na cabana, uma mistura de ansiedade e curiosidade envolve meus pensamentos. Estou surpresa por estar aqui, isolada com Karl, meu chefe respeitado. A neve lá fora amplifica a sensação de isolamento, enquanto a lareira crepita, criando um refúgio íntimo dentro da cabana.
Minha mente viaja para as nuances de nossas interações no tribunal, os olhares raros e o evitamento perceptível de Karl. A decisão de compartilhar esta noite comigo é intrigante, e uma centelha de desejo se acende diante do desconhecido. Não pense assim, Emily...
Mas à medida que absorvo os detalhes da cabana, percebo a atmosfera carregada de tensão e oportunidades inexploradas. A escolha de Karl revela uma delicadeza que contrasta com a imprevisibilidade da situação.
Enquanto me aconchego ao calor da lareira, uma pergunta persiste em minha mente: por que ele me evita? A resposta, talvez, está escondida nos cantos da noite que se desenha diante de nós. Decido que não posso mais ignorar a tensão entre nós. Karl, o juiz respeitado que evita meus olhares, está aqui comigo nesta cabana isolada.
–Karl, posso falar honestamente?
Pergunto, buscando sua permissão antes de mergulhar nas perguntas que me consomem. Me colocando como advogada de novo.
Ele assente, seu olhar enigmático encontrando o meu.
–Claro, Emily. Fale o que precisar.–Por que você me evita, Karl? Durante tanto tempo, seus olhares foram raros, quase como se eu fosse uma intrusa em sua vida. Se estamos aqui, enfrentando esse Natal juntos, eu preciso entender.
A chama da lareira dança enquanto espero pela resposta dele. Karl parece ponderar minhas palavras antes de finalmente falar.
–Emily, não é uma questão de evitá-la. É mais complexo do que isso.
Persisto com um olhar determinado.
–Eu mereço saber, Karl. Estamos juntos nesta situação complicada, e há algo entre nós que não pode ser ignorado.
Ele suspira, como se estivesse decidindo o quanto revelar.
–Não é sobre você, Emily. É sobre mim. Sou um juiz respeitado, nunca me permiti certas liberdades. A proximidade que sentimos aqui, neste ambiente isolado, é algo que eu sempre evitei. Por medo.
Meu coração acelera ao absorver suas palavras.
–Medo do quê, Karl?
–Medo de me permitir sentir algo que sempre mantive sob controle. Medo de atravessar limites que são difíceis de desfazer.
Respeitando a vulnerabilidade dele, continuo a questionar, curiosa mas também consciente da complexidade da situação.
–E se esses limites fossem feitos para serem quebrados, Karl? E se o que tememos encontrar do outro lado fosse justamente o que precisamos?
Ele estremece e retira seu olhar de mim. Decido que um momento de pausa seria benéfico para ambos, e Karl se levanta com determinação.
‐Emily, enquanto estamos aqui, o que você gostaria de comer? Tenho algumas opções na despensa, o dono deixou abastecido.
Pondero por um momento, pensando em algo reconfortante e típico.
–Que tal uma poutine? Parece perfeito para uma noite fria como essa.
Ele sorri, concordando.
–Ótima escolha. Vou preparar uma deliciosa poutine para nós.
Enquanto Karl se ocupa na cozinha, o aroma tentador começa a preencher o ar. A satisfação do estômago parece ser uma pausa bem-vinda diante das emoções intensas que compartilhamos. De costas, ele tinha muitos músculos marcados e seus fios grisalhos eram tão bonitos...
–Vai demorar muito, Karl?
Pergunto, curiosa sobre o tempo que teremos para esse momento de tranquilidade.Ele olha por cima do ombro.
–Provavelmente um pouco, estou caprichando. Sinta-se à vontade para relaxar enquanto eu cozinho.
Decido aproveitar a oportunidade para me recompor e, talvez, trazer um pouco de normalidade a essa situação única.
–Tudo bem. Acho que vou tomar um banho para me aquecer um pouco mais. Avise-me quando estiver pronto.
Enquanto Karl se dedica à cozinha, eu me afasto, deixando o som suave da neve lá fora e o aroma delicioso da comida invadirem meus sentidos.
Ao explorar a cabana, me deparo com um banheiro rústico que exala um charme acolhedor. Duas toalhas pendem cuidadosamente, e escolho uma delas, apreciando o toque macio em minhas mãos.
Ao retirar minha roupa, me observo no espelho. Em meio à situação inusitada, reconheço a beleza inerente a cada detalhe. Um breve momento de autorreflexão em meio ao desconhecido.
Ao entrar no chuveiro, um inseto inesperado surge, e um grito involuntário escapa de meus lábios. O desespero toma conta enquanto tento afastá-lo, me sentindo vulnerável em minha nudez.
Os passos firmes de Karl se aproximam, e, ao ouvir sua presença, deixo a toalha cair involuntariamente, a surpresa e o constrangimento se misturando em meu rosto. Seus olhos deslizam meu corpo, posso sentir como se suas mãos quisessem adentrar em mim.
Ele inala o ar firmemente e diz:
–Onde?Não ligo para minha nudez e aponto para o chuveiro, Karl parece jogar o inseto pela janela e me orienta tentando o máximo me evitar.
–Não deixe aquela janela aberta.Ele lava suas mãos pelo contato com o inseto mas não resiste e vê meu reflexo.–Emily...
–Então é isto? Evita meu corpo porque...–Não podemos fazer ou falar nada, já fomos longe demais.O meio de minhas pernas esquentava ao ver Karl se virar e com destreza me prender contra a parede segurando meus dois pulsos no alto da cabeça com apenas uma mão. Ele é tão forte assim? Minha respiração oscilava.
–Sou um homem faminto, entende Emily? Você é como uma refeição completa no deserto, mas...
–Me permita ser... Quer dizer, Karl estamos sozinhos nessa cabana e ninguém saberia. Eu gostaria de ser...–Não faça isso...Ele fecha os olhos com pressão e cola sua testa acima da minha cabeça.–Me coma, Karl.Sua mão relaxa nos meus pulsos e lentamente ele sai do banheiro atordoado. Me sinto decepcionada, mas ouço ele desligar coisas e caminhar de volta retirando suas botas.–Vá para o chuveiro.Eu estava louco? Sim, mas ela me pediu, ela ofertou seu corpo nu em minha frente e pediu para ser comida, jamais negaria orgasmos a minha doce Emily. Esperei por isso há muito tempo, se ela pensa que vou me enterrar nela de primeira, não poderia estar mais enganada...No entanto, a presença de Emily desperta uma esperança, uma possibilidade hesitante de superar as sombras do meu passado. Seu olhar intrigante e a conexão compartilhada nesta cabana isolada fazem-me reconsiderar minhas próprias limitações autoimpostas.Seus seios eram exatamente como eu imaginava, cheios e muito juntos, levemente caídos pelo peso e uma cintura que deixava sua bunda um pêssego. E eu estava louco para cair de boca em seu corpo. Mas primeiro vou começar por sua boceta.Emily parou debaixo do chuveiro me olhando esperançosa, com um olhar cheio de tesão e implorando por leitada na cara.Abro o chuveiro no quente e começo a massagear seu corpo, jogava o sabonete líquido estrategicamente pelos seus membros infe
Karl me devorou como uma fera, mas ainda estou insatisfeita. E totalmente nua. Minhas recordações se voltam para Karl no trabalho e como eu tentava convencê-lo, além do juri inteiro. Me pergunto se eu era irrelevante profissionalmente e ele só prestava atenção no meu corpo e no que ele queria de mim.Não me impressiona, ele é homem, provavelmente ele fica duro com qualquer mulher. Vou deixá-lo pensar que me tem nas mãos, será prazeroso ser rendida a ele.Karl, com passos firmes, se aproxima do quarto e me chama para a refeição. Ele gentilmente guia-me pela mão até a mesa, um gesto que revela cuidado e consideração. A surpresa se instala quando ele forra minha cadeira com o cobertor do quarto, assegurando meu conforto naquela noite fria. Estou pelada? Sim. Mas isso não significa passar frio.Sento-me à mesa, ainda surpreendida, enquanto ele acomoda o cobertor com um olhar atencioso. A consciência da minha nudez parece ecoar na quietude da cabana, mas Karl, aparentemente, não se importa
KARLE lá estava Emily ajoelhada em minha frente, seus olhos azuis brilhando de satisfação com o que acabara de fazer. Ela engoliu tudo que pôde, o resto escorreu pelos seus seios e boca. Era uma visão do inferno, ela sorrindo depois de me fazer gozar como nunca depois de 8 anos.Não vou negar que algumas vezes, principalmente nas audiências que eu encontrava com Emily, eu me satisfazia em casa e as vezes fantasiava com ela engolindo tudo... A vida realmente nos surpreende mas não consigo deixar de me sentir culpado. Uma hora essa neve vai derreter um pouco e logo estaremos em lugares diferentes, então proponho outra regra:–Acho que precisamos falar sobre mais uma regra na cabana.O brilho de seus olhos somem e meu peito surpreendentemente aperta.–Ah...Claro.–Ela se levanta e senta na poltrona se frente para a mesa de centro ajeitando os cabelos na frente dos seios, franzo a sobrancelha em reprovação. Ela não deveria fazer isso, o corpo dela é meu.–Pode falar.O cansaço em seus olho
EMILYEntão é assim que alguém se sente depois de uma noite louca de baladas ou de puro sexo? Eu me sinto em um êxtase inexplicável.Um leve susto se passa em minha mente quando me vejo completamente nua, sinto minhas costas encostadas um em peitoral duro e grande com pelos. Com certeza era Karl e meu coração se aquece com essa sensação, me sinto protegida ao observar da janela nevando lá fora, eu amo esse contraste de estar tão quente em um corpo completamente descoberto e protegida por um corpo maior capaz de me proteger daquela neve la fora e talvez capaz de fazer muito por mim Eu devo estar com certeza sobre efeito de algum tipo de síndrome de "a bela e a fera", mas eu gosto disso, eu gosto de acordar assim...A realidade bate à porta quando percebo que acordar ao lado do meu chefe todos os dias tem um prazo de validade. Contudo, no momento, aproveito a sensação de conforto e encanto que o momento me proporciona.–Você realmente não consegue se manter calma não é mesmo...Sua voz
O roçar de suas coxas me deixava duro como touro, saia tubinho para uma bunda daquelas com certeza é inapropriado. Ela é inapropriada por completo. Os seios grandes demais, as curvas e o fato dela ser loira me enlouquece no trabalho. Odeio audiências com Emily. Ela me rouba e me fascina em cada detalhe do seu ser. Hoje era a última do ano e seu cliente foi inocentado, óbvio, aqueles olhos suplicantes de brilhantes não daria outra escolha no meu julgamento no fim das contas. Ela não mentiria. Ela era imaculada de corpo e ser. E não poderia ser minha.Na minha sala, retiro a roupa pesada usada no trabalho e me sento apenas com minha roupa social, marcando meus braços. Eu só tenho a academia, trabalho e investimentos como vida. Eu definitivamente não tenho nada. Me sinto incompleto e que a morte me deixará sozinho.Minha porta é aberta sem batidas e me surpreendo ao ver Emily despenteada e chorando.–Eu preciso urgentemente de sua ajuda, meu carro, o Natal...Soluços interrompiam sua fa