O jato tocou o solo de Zurique com precisão cirúrgica. Assim que as portas se abriram, Camila viu que o esquema de segurança era muito mais sério do que ela imaginava. Dois SUVs pretos, com vidros blindados, aguardavam ao lado da pista, acompanhados de quatro seguranças fortemente armados. Homens grandes, sérios, com auriculares no ouvido e olhares atentos a cada movimento em volta.
Leonardo desceu primeiro, oferecendo a mão para ela, com aquele olhar que misturava proteção, poder e uma ordem silenciosa. Assim que ela tocou sua mão, sentiu a firmeza dos dedos dele, e, naquele simples gesto, uma promessa não dita: “enquanto estiver comigo, ninguém te toca”.
O motorista abriu a porta, e eles entraram no carro. Assim que o veículo arrancou, Leonardo segurou a mão de Camila, apertando-a levemente, como se dissesse que, apesar de tudo, ela era seu ponto de equilíbrio naquela guerra.
— O hotel está a quinze minutos daqui — informou ele, deslizando o olhar pela cidade que passava pela janela