Com ternura, Alex acolhe Rebecca em seus braços e acomoda-se na poltrona, enquanto acaricia a mulher delicada que derrama lágrimas. Seu desejo é protegê-la do sofrimento que a assola. Pouco a pouco, o calor do corpo de Alex começa a suavizar a turbulência que a envolve e ela se refugia em seu abraço reconfortante.
— Querida, entendo profundamente a dor que isso representa para você. Foi somente quando a vi ferida novamente que percebi a extensão da maldade que nos cerca. Sinto um peso em minha alma por não perceber antes.
— Não havia motivos para suspeitas, não se culpe. Naquela época, eu mesma acreditava na atrocidade que aleguei ter cometido e fiz você compartilhar dessa crença. Se você tivesse qualquer desconfiança, teria resolvido tudo muito antes. — Fala, traçando suavemente os dedos pelo rosto de Alex. — Como você descobriu?
— Ao ler cada palavra de sua carta, na qual você expressou sua falta de memória daquele fatídico dia e ao conectar as peças do que aconteceu no trágico ataqu