Isabela estava deitada sobre o colchão firme, ainda envolta por uma névoa morna de prazer e submissão. O corpo, embora exausto, vibrava com uma nova energia — como se tudo até ali tivesse sido apenas um prelúdio.
Zayn não tinha pressa.
Ajoelhou-se ao lado dela, estudando cada detalhe de sua forma nua como quem contempla uma escultura viva, criada pelos deuses apenas para sua devoção.
— Amalî... agora, você vai conhecer o que os poetas do deserto chamam de fogo lento da eternidade. — Sua voz soou baixa, carregada de intenção.
Ele pegou uma taça de cristal sobre a mesa lateral e, com a mesma solenidade de um ritual milenar, ofereceu a ela.
Água fresca com pétalas de rosa, cardamomo e anis estrelado.
— Beba. É para manter sua chama acesa... por muito tempo.
Ela obedeceu com as mãos trêmulas. O líquido aromático desceu por sua garganta como bênção. Zayn então recolheu a taça, colocou de lado, e se moveu com fluidez felina.
Pegou um pequeno frasco dourado, girando a tampa com um estalo sua