O sol de Al-Qadar ainda não havia alcançado todo o céu quando Lasmih abriu com cuidado a porta do quarto de Isabela. O aroma suave de rosas pairava no ar, e o silêncio era interrompido apenas pela respiração tranquila da jovem adormecida.
— Shamsî... — sussurrou Lasmih com ternura, aproximando-se da cama.
Isabela resmungou, afundando o rosto no travesseiro.
— É sábado... não tem expediente, Lasmih. Vai embora. — A voz veio abafada, sonolenta.
— Não tem expediente, mas tem jantar... — respondeu a outra com um sorriso travesso.
— Jantar. Exatamente! — resmungou Isabela, virando-se de lado. — Jantar é à noite. Agora é café da manhã. Some.
— Mas precisamos te preparar. — Lasmih disse, animada.
— Preparar o quê?! Lasmih! Eu me arrumo sozinha antes de sair, pronto. Agora, por favor, me deixa dormir!
Lasmih ignorou o protesto e, com um brilho malicioso nos olhos, bateu duas palmas rápidas.
A porta do quarto se abriu imediatamente. Uma, duas, cinco... sete mulheres entraram em fila, silencios