O corredor do subsolo administrativo estava quase vazio. Somente o som longínquo do ar-condicionado e o salto discreto de Isabela quebravam o silêncio. Ela voltava de uma reunião de orçamento e precisava buscar um lote de relatórios no setor de segurança digital.
Quando dobrou a esquina, viu uma porta meio aberta. Seu medo só não era maior que sua curiosidade. O que chamou sua atenção foi: a luz da sala estava apagada, mas a luz do monitor do computador não.
Um alerta disparou em sua mente. Sem hesitar, sacou o celular, digitou rápido para Kareem:
> Perigo. Sala de Segurança 03.
Silenciou o aparelho, ativou a câmera e começou a filmar por uma fresta.
Lá dentro, o homem falava sozinho, em árabe:
— Malditos… ele trocou as senhas!
O cursor piscava, suas mãos digitavam, ele xingava , várias palavras, no seu óculos refletia páginas de seguranças, todas em vermelhos... Acesso negado.... Ele xingou alto, empurrou a cadeira e saiu apressado.
Isabela, raciocinando em milissegundos, caminhou p