Horas depois, os olhos ardiam e a cabeça pesava, ela sabia que os efeitos do jet lag agora maltratava. Mas ela finalizara os relatórios, reescreveu dois memorandos com observações estratégicas e enviou um documento detalhado com sugestões e perguntas técnicas.
Às 18h20, a porta se abriu. Era Kareem.
— Senhorita Vasquez.
Ela ergueu os olhos, cansada.
— Está na hora de irmos.
— Irmos? Mas onde está o Sheik?
— O Sheik pediu que a levasse de volta ao palácio. Sua jornada terminou hoje.
— Ele... vai ficar?
— Sim. Ele fica sempre até tarde.
— Mas... Minha função não esperar ele sair?
— Nem sempre senhorita Vasquez, ele quase nunca vai embora antes das dez da noite. E... quando ele dá uma ordem assim, é para ser obedecida.
Isabela hesitou. Olhou em direção à sala do Sheik — mas ele já não estava à vista. A persiana da parede de vidro havia sido fechada. Apenas sombras dançavam por trás.
— Mas eu ainda tenho coisas para terminar...
— Amanhã é outro dia, senhorita. Hoje, ele mandou você descan