O palácio dormia quando a mensagem chegou ao telefone de Zayn:
Sala leste. Agora.
Ele não precisou perguntar de quem era.
Os corredores privados estavam à meia-luz. Ao abrir a porta talhada, o aroma de oud e flor de laranjeira o recebeu. Cortinas pesadas guardavam a penumbra; no centro, um tapete espesso, almofadas, uma mesa baixa com uma taça d’água e, sobre um estojo de veludo, um colar de couro com o pingente gravado: Habibi.
Isabela o esperava junto à janela,
Uma lingerie preta ultra sexy e o olhar... O olhar que governava a noite.
O quarto parecia pequeno demais para conter a tensão que crescia entre eles. O ar estava denso, pesado de desejo e poder, como se cada respiração fosse um estopim prestes a incendiar tudo. Zayn estava recostado na poltrona de couro, pernas abertas, postura relaxada demais para um homem que carregava dentro de si a fúria de um deserto inteiro. Era a calma antes da tempestade — e Isabela sabia disso.
— Feche a porta.
A madeira tocou o batente num clique d