Capítulo 222 — O Último Caderno
O sol escorria devagar pelas paredes de pedra do palácio quando Yasmeen entrou no diwan com um cesto de palha no braço e o caderno de couro na outra mão. Isabela já a esperava sentada no centro, postura ereta, véu de linho repousando nos ombros, o fio de lã azul preso ao pulso.
— Hoje fechamos o círculo — disse Yasmeen, pousando o cesto. — Você já aprendeu as formas. Agora, precisa juntar forma e propósito.
Do cesto, ela tirou três coisas: um selo de madeira com o brasão de Al-Qadar, um punhado de pequenos envelopes de papel pardo e uma fita vermelha estreita.
— Selos para compromissos; envelopes para promessas escritas; fita para deixar claro o que não se corta. O Majlis não teme a emoção, teme o improviso. Dê a eles prazos, nomes e caminhos. E guarde uma metáfora que todos entendam. Hoje, a sua é simples: água e pão.
Isabela sorriu de leve.
— Água e pão. Entendido.
Entraram três auxiliares do palácio com um jogo de chá, tâmaras e um rolo de mapas. Yas