O som do tapa ainda reverberava pelas paredes da suíte.
Zayn permanecia parado, olhando para a porta por onde Isabela havia saído, os olhos escuros fixos e distantes. A mão repousava calmamente sobre a bochecha onde ela o atingira — não com força física, mas com a intensidade de uma emoção que ele mesmo provocara.
Um leve sorriso desenhou-se em seus lábios.
Kareem entrou em silêncio, os passos discretos como sempre. Parou ao vê-lo naquele estado, sem compreender se aquilo era raiva, decepção ou... satisfação.
— Deseja que eu vá atrás dela, senhor? — perguntou com sobriedade.
Zayn desviou lentamente os olhos para ele e sorriu, mais largo, sem qualquer sinal de tensão.
— Não precisa. Ela vai voltar.
Kareem inclinou levemente a cabeça, respeitoso, mas com uma sombra de dúvida nos olhos.
— O senhor acha que ela é a certa, senhor? — ele perguntou com voz contida.
Zayn olhou para ele. Kareem trabalhava com ele havia doze anos. Se houvesse alguém que conhecia cada parte de sua história, cada