A noite caiu lentamente sobre o paraíso escondido entre as montanhas, e a brisa quente trazia o cheiro do mar misturado ao perfume das flores que cercavam a casa. Era como se o mundo inteiro tivesse esquecido da pressa, da política, dos contratos e da formalidade. Tudo ali existia apenas para acolhê-los.
Zayn saiu da varanda primeiro, recolhendo os restos do jantar simples que Isabela preparara com tanto carinho. Havia algo de hipnótico nela naquela noite — talvez o coque desalinhado, talvez a camiseta dele escorregando por um ombro, talvez o fato de que ela parecia pertencer àquele lugar com a mesma naturalidade com que o sol pertencia ao céu.
Ele a observava como quem memoriza uma pintura rara, guardando mentalmente cada gesto, cada expressão. Era involuntário. Instintivo. Como se seu corpo inteiro estivesse aprendendo a linguagem do dela.
— Vai entrar? — ela perguntou da porta, ainda segurando as taças vazias. — Ou vai ficar aí me olhando até eu derreter?
— Se você derreter, eu rec