Capítulo 227 — A walīmah e a primeira pedra
A manhã nasceu com o som dos duff marcando um compasso manso no pátio interno. A luz atravessava as treliças como fios de ouro, e o palácio cheirava a café árabe, cardamomo e pão fresco. Isabela acordou cedo, as palmas ainda tingidas de hena, e encontrou Yasmeen à janela, contando ao céu as primeiras bênçãos do dia.
— Dormiu, minha filha?
— Dormi sendo esposa — Isabela sorriu, e o sorriso de Yasmeen devolveu-lhe o mundo em paz.
As criadas trouxeram água de flor de laranjeira para as mãos, tâmaras macias, queijos brancos e mel. Enquanto Isabela comia, Lasmih entrou devagar, os olhos brilhando de alegria e a ironia leve que sempre a salvava das solenidades.
— Shamsî, seu povo já ocupa os corredores. Se você não descer logo, vão escalar as colunas.
— É o que dá casar com o Sheik — Isabela riu. — E onde está meu… marido?
— No pátio dos falcões. Diz que quer um voar hoje, em sua honra. Eu, particularmente, acho que ele só quer impressionar.
— Ele