O quarto ainda cheirava a sexo, a pele quente e suor misturados com o perfume pesado do desejo. Alicia estava deitada entre os dois, seu corpo ainda tremendo levemente dos últimos espasmos de prazer, quando João se levantou sobre um cotovelo e olhou para ela com aqueles olhos escuros que a faziam perder o fôlego.
— Sobe em mim — ele ordenou, voz rouca, uma ordem que não admitia recusa.
Ela engoliu seco. A última vez que ouvira aquelas palavras tinha sido na Grécia, naquela noite abafada em que ele a levara contra a parede do quarto de hotel, seus lábios roucos de vinho e desejo. Agora, aqui, com Roberto assistindo, parecia ainda mais proibido.
Mas ela não resistiu.
Alicia se moveu devagar, sentando-se sobre as coxas duras de João, sentindo ele já rígido novamente contra sua coxa. Ele a puxou para cima, suas mãos firmes em sua cintura, e ela guiou-o para dentro dela com um gemido baixo.
— Isso — ele rosnou, os dentes cerrados. — Exatamente assim.
Ela começou a se mover, dev