Vicente encontrou em Anelise, características da mulher que o trocou por um sonho. Escolhendo viver com ela como substituta daquela que o deixou. Pessoas riem e zombam de Anelise, quando veem que ela faz tudo para manter um relacionamento, esperando pelo pedido de casamento que ainda não chegou. Mesmo com a volta da “ex” do namorado “Vicente Cardoso”, Anelise continua se esforçando, até o dia que percebe que ele estava tentando comprar a sua dignidade: “eu pago! Quanto quer para fazer o que pedi?“ — para Anelise havia acabado ali. Vicente, o “grande CEO Cardoso”, nunca esperou que Anelise o deixasse. Porém com seu egoísmo, a afastou. Então, ele vai até no inferno para encontrá-la, e quando se veem novamente e as coisas parecem bem, ele se decpciona... Não acredita que alguém muito parecido com ele já estava lá... - Como fui tão idiota? Sou "eu" o substituto da vida dela?
Leer másCAPÍTULO 1
[Ding] Toca o alerta de mensagens de Anelise. [Venha ao restaurante da Sete de Setembro, preciso falar com você!] — Anelise saltou do sofá, mal olhou a mensagem e já procurou o sapato. “Vicente lembrou que hoje é meu aniversário, eu sabia! É claro que preparou uma surpresa!“ Ela saiu depressa, já imaginando que ele deveria ter comprado o bolo que ela adorava. Quando chegou, estranhou que não viu o carro dele ali. Ela caminhou devagar e como não viu nada, pegou o celular na bolsa e confirmou se havia visto corretamente, mas então estreitou os olhos quando viu que aquele não era o número dele. “Ué? Como foi que não reparei nisso?" — ela mal pensou e deu um pulo com o susto que levou ao ouvir seu nome logo atrás dela: — Você que é a Anelise? — um som alarmou atás dela, Anelise virou rapidamente, uma bela jovem está a sua frente. — Sim! E, você não é a minha cunhada? Irmã de Vicente? — Anelise se aproximou esticando a mão, mas a moça mudou o semblante. — Não acredito que fiquei fora um pouco mais de um ano, e meu irmão foi se enfiar em uma qualquer como você! — Anelise puxou todo o ar que tinha no peito e também a mão novamente, que ainda estava esticada, esperando que ela apertasse. — Desculpe, mas acho que você se confundiu, eu sou a namorada dele... — falou com a voz baixa, olhando para os lados com o canto dos olhos. — Namorada uma ova! Você é apenas a substituta da Alicia para o Vicente! Ou vai me dizer que não sabe? A Alicia está voltando e quero te ver bem longe dele! — Anelise achou aquilo um absurdo, colocou a bolsa sobre uma das mesas e deu de dedo na cara da tal Paola. — Eu não admito que fale assim, comigo! Você nem me conhece, qual o seu problema, comigo? — Paola se aproximou mais. — A única cunhada que conheço é Alicia! Você é uma mulherzinha insignificante que come e dorme no apartamento do meu irmão! — Anelise arregalou os olhos e abriu a boca. Vicente comentou que a irmã tinha uma personalidade muito diferente da dele, mas não imaginava que seria tanto. — É verdade, eu já vi que o teu irmão comprou até um carro, novo pra ela! Vive passeando por aí de roupa, bolsas e calçados de grife! — Anelise virou o rosto imediatamente para ver quem era a safada que estava criando mais confusão, então em seguida se virou para ela. — Pare de dizer o que não sabe! Eu nunca pedi nada pra ele! — Quando Anelise disse isso, Paola a agarrou por trás, puxando os seus cabelos e tentou bater com a cara de Anelise na mesa. — Vou te mostrar porque deve ir embora, sua aproveitadora! Eu vou acabar com a tua cara! — Paola falou, porém a situação invertada de repende, Anelise tirou Paola de cima dela e a prendendo em frente da mesa pelos cabelos. — Eu não vou, embora! Porque não pediu isso ao seu irmão? — Anelise falou com raiva, e então algumas mulheres se aproximaram. — Me ajudem! O que estão esperando? — Paola disse, e Anelise percebeu que eram muitas mulheres, ela não daria conta de tantas. Ela soltou a Paola e olhou para os lados, talvez precisasse de ajuda, mas a impressão que teve foi que os donos do estabelecimento já sabiam o que estava acontecendo. “Eles não farão nada!“ — pensou, antes de precisar empurrar a primeira que veio pra cima dela. — Vamos levá-la pra fora! — uma delas empurrou Anelise, que se apoiou na mesa, mas logo revidou, empurrando com mais força e ela caiu. De repente Anelise pareceu perder o controle, eram muitas mãos empurrando ela, então se defendia, mas percebeu que estavam conseguindo tirar ela para fora. — Que isso? Me deixem em paz! — aquelas mulheres começaram a rir e empurrar com mais força, ela ia de um lado para outro. Anelise se viu em um problema imenso, começou a levar chutes, e também deu chutes, mas cada vez ficava pior. Até que alguém lhe acertou no rosto e Anelise ficou furiosa, então pegou uma das mesas, ergueu no alto e ameaçou: — Saiam de perto de mim! Eu juro que ataco essas mesas em vocês! — Ela não vai atacar... — uma comentou, com a mão na cintura e um leve sorriso, então Anelise pegou um impulso, mas no segundo passo, algumas foram para trás. — Tragam a minha bolsa e me deixem em paz, senão eu acerto vocês com isso! — uma delas pegou a bolsa e colocou sobre a mesa. — Se eu souber que voltou a ir atrás do meu irmão eu vou atrás de você, hein? — Paola falou e empurrou a bolsa de Anelise, fazendo com que caísse no chão, espalhando algumas coisas. Anelise soltou a mesa com força, encarando Paola e depois as outras, até elas sairam. Anelise estava trêmula, entrou e ligou o carro e saiu rapidamente daquele lugar, dirigindo sentido ao apartamento, e só parou para respirar quando estacionou no prédio onde mora com Vicente. Ela olhou para os dedos sobre o volante que tremiam, pelo espelho viu o seu cabelo bagunçado, e havia um corte em sua boca, mas a dor no seu peito era muito maior e ela não sabia como lidar com isso. A sua cabeça estava uma bagunça, sem querer apertou em algumas teclas no celular e surgiu aquela foto, a imagem que fazia ela se lembrar dos motivos pelos quais aceitava tantas coisas, e uma lágrima teimosa caiu sobre a tela. Porém logo se despertou com a ligação de Vicente: — Ane, onde você está? — Vicente... volta pra casa, por favor! — falou com a voz falha quando ele atendeu, e então desligou...CAPÍTULO 79 Anelise encarou Vicente com o rosto erguido, e foi soltando a sua gravata enquanto o encarava, e assim foi tirando cada uma das peças do belo traje cor preta, do seu marido. Ele não perdeu tempo e a agarrou pela cintura, encostando o nariz na sua pele tão gostosa, fazendo uma trilha de beijos, enquanto ela passava as unhas nas suas costas. — Te amo, Vicente... — Te amo mais, Ane... Seus corpos se envolveram num momento íntimo. As chamas que sempre existiram entre eles, estava cada vez maior, e ambos ficavam mais dependentes um do outro. As suas mãos percorriam seus corpos nus com voracidade, fazendo com que arrepios os deixassem perder o sentido. Anelise tocou o membro dele, que simultaneamente também a tocou, e apenas o barulho das respirações eram ouvidas, que ficavam cada vez mais fortes. Vicente virou a esposa de costas. — Coloque as mãos na parede... — ela fez o que ele pediu, e sentiu a sua intimidade se contrair ainda mais
CAPÍTULO 78 Depois que as coisas se resolveram, a vida de Vicente e Anelise começou a progredir. Alicia foi presa e condenada pelos crimes que cometeu, assim como o Robson, o seu irmão e também o falso médico que ajudou a Alicia. Os pais de Vicente ficaram muito felizes com a volta do casal, e fizeram de tudo que podiam para ajudá-los a começar uma nova vida, inclusive os acompanharam até a casa dos pais de Ane, para intensificar os laços familiares e deixar bem claro que o filho deles não era uma pessoa ruim, embora a essa altura, os pais dela e até Nayara, já estavam convencidos disso. Dessa vez o casamento entre eles se concretizou. Vicente não quis esperar mais, e programou uma bela festa num lugar famoso e sofisticado de Curitiba. É claro que a mídia estava toda lá, embora havia uma equipe para controlar isso, e ninguém conseguiria chegar perto dos noivos para fazer perguntas, Vicente não queria que incomodassem Anelise, havia entendido a lição. Anelise
CAPÍTULO 77 — Mas, como? Eu mesmo acompanhei alguns procedimentos, conversei com o médico, isso não faz sentido! — Vicente falou já irritado. A atendente viu um dos médicos passando e aproveitou para chamá-lo, explicou a situação e mostrou os exames a ele, que deu uma olhada e depois olhou sério para todos. — Essa paciente não tem nada. Na verdade, eu trataria com ferritina, tem início de anemia, “não câncer”! — Merda! — Vicente falou furioso e Anelise encostou nos seus ombros tentando acalmá-lo. — Vicente, deixe pra lá... — O senhor conhece o doutor Mussolini? — Vicente perguntou entre dentes. — Não... conheço um residente com esse sobrenome, apenas. — Obrigado! — Vicente segurou na mão de Anelise e imediatamente ligou para Alicia, que sorriu aos quatro ventos quando viu seu rosto na tela. — Vi... — Me encontre em quinze minutos no mesmo consultório da última vez, quero conversar com o seu médico! — Ah, mas... — Quinze minutos, Alicia! — É que ele não tem consulta hoje
CAPÍTULO 76 — A nossa história parou, Vicente... olha a quanto tempo estamos afastados. — Anelise falou, e Vicente olhou sorrindo para o filho. — Não, não parou... nosso filho continuou crescendo dentro de você! E, o sentimento também não morreu, sinto muito bem as vibrações do seu corpo quando te beijo, e hoje você estremeceu... — levou a mão até a dela a tocando, e seu corpo ficou bem perto do dela, Anelise voltou a sentir aquele cheiro tão familiar que a envolve naquele homem de uma forma diferente. — Impressão sua... — ela sussurrou, tentando mentir até para si mesma, mas Vicente não desistiu. — Eu já disse que te amo, vamos dar um jeito no restante. Podemos voltar para cá depois que resolvermos toda a questão da empresa. Mas por favor... casa comigo? — levantou a mão dela e começou a dar beijos suaves, trazendo de volta à memória dela, quando estavam tão bem, antes dele desaparecer da sua vida, e então respirou soltando o ar que estava preso. Anelise deu um leve sorriso. Po
CAPÍTULO 75 Anelise começou a chorar e Vicente também. Ela não conseguiu responder, apenas entregou o bebê nos braços do pai que chorava tanto quanto ela. Anelise colocou as mãos nas costas dele, impulsionando para que Vicente entrasse, não adiantaria mais esconder. — Entra! Precisamos conversar! Vicente mal sentiu as pernas, acabou caminhando com Anelise para dentro da casa e sentou naquele sofá. Ele não disse nada, apenas olhava para o bebê, puxou a coberta olhando as suas roupinhas, observando cada movimento. — É um menino? — perguntou emocionado. — Sim... é seu filho, Vicente! Se chama Samuel. — o bebê voltou a chorar, então ele o entregou para Anelise, que tirou o seio para amamentar, e Vicente não tirou os olhos daquilo, ainda não estava acreditando que ela havia escondido o próprio filho dele. Vicente esperou que o bebê ficasse satisfeito ficou em silêncio enquanto Anelise o amamentava e depois observou quando ela ficou em pé e o fez ar
CAPÍTULO 74 — Tudo bem, mas fique do lado de fora! Eu ainda não cheguei em casa! — Ela respondeu assim, pois ela resolveria tudo e Vicente não veria o bebê. — Ok, eu já estou a caminho! — Vicente desligou irritado, Anelise estava mesmo com aquele cara e o quer longe da sua vida, “porque as coisas precisavam ser assim?“ — pensava. Théo estava ao lado, ouviu parte da conversa. — Linda, vai com o meu carro, vou aproveitar para fazer uns exames, depois eu dou um jeito de ir, fica tranquila! Acha que consegue dirigir? — olhou pra ela com carinho, de certa forma ela precisava resolver isso sozinha, e ele faria exames para descobrir sobre o seu problema enquanto dorme. — Sim, eu acho que vou aceitar, quero resolver isso logo! — ela o abraçou e se despediu. Quando chegou na casa dos pais, Vicente já estava lá. Ele viu o carro e logo bufou, lembrando da cena de meses atrás, e já foi logo atacando Anelise: — Agora está explicado! Esse carro era do teu a
Último capítulo