Letícia
Acordei na manhã seguinte nos braços de Colin. Senti o calor do corpo dele contra o meu e, por um momento, fiquei apenas apreciando aquela sensação. Era reconfortante estar ali, envolvida por ele, como se o mundo lá fora não pudesse nos tocar. Mas então, o inevitável lembrete da minha gravidez se fez presente—eu precisava ir ao banheiro.
Tentei me mexer com cuidado, na esperança de não acordá-lo. Mas assim que comecei a me desvencilhar de seus braços, Colin me segurou com mais firmeza, sem abrir os olhos.
— Onde você pensa que vai? — murmurou, a voz rouca de sono, mas com uma pitada de possessividade que me fez rir.
— Preciso ir ao banheiro, — expliquei, divertida. — Sabe como é, gravidez… não dá pra adiar.
Colin soltou uma risada suave e me soltou apressadamente, como se de repente percebesse a urgência da situação.
— Ah, isso realmente não dá para esperar, — disse ele, se recostando mais relaxado na cama. — Mas volte logo, estarei esperando.
Senti meu peito aquecer com a doç