Eduardo, um pediatra encantador com as crianças, mas um verdadeiro cafajeste com as mulheres, decide recomeçar sua vida em São Paulo após um complô das enfermeiras no Rio de Janeiro. No entanto, ao se deparar com as intrigantes enfermeiras paulistanas, seu instinto caçador ressurge instantaneamente, levando-o de volta ao seu estado safado. Anne investiu anos de estudo para se tornar uma médica exemplar e honrar seu pai. Mas um acidente devastador a leva a abandonar a medicina, optando pela enfermagem. Conforme suas vidas se entrelaçam, ambos enfrentam dificuldades a serem superadas. Como Eduardo reagirá ao descobrir o passado de Anne? E Anne, conseguirá resistir aos encantos do galanteador do hospital? Em meio a segredos revelados e corações vulneráveis, surge uma história de amor imprevisível e apaixonante.
Leer másEduardo,
Me chamo Eduardo Salles, tenho 30 anos e era pediatra em um hospital no Rio de Janeiro. Porém, tive um problema com as enfermeiras, e o caso foi tão grave que fui obrigado a vir para São Paulo. Eu amo ver as enfermeiras, principalmente as loirinhas, isso me enche de tesão. Mas parece que elas não querem apenas diversão, e sim algo mais sério, e eu não estou preparado para um relacionamento. E talvez nunca esteja, não depois do que passei na faculdade com aquela que dizia me amar. Até essa palavra "amor" me deixa enjoado. Não acredito no amor, acredito na atração física que duas pessoas sentem uma pela outra. Não tem essa de sentimentos do coração, coração é apenas um órgão, não tem sentimentos nenhum. Assim que chego na capital paulista, sou convidado a ir a uma festa do hospital. Estão chegando internos, e sempre fazem uma festa para deixá-los mais ativos. Mal sabem a correria que é ser um interno, ainda bem que já passei dessa fase, interno sofre muito. Gosto nem de lembrar. Mas pensei que a festa seria só para os médicos, mas é para o hospital todo. Enfermeiras, técnicos de enfermagem, recepcionistas, todos do Hospital Regional estão aqui. Pego um copo e saio olhando para todas as mulheres. Elas são lindas, algumas dá vontade até de casar, só para ter filhos bonitos. Me benzo, Deus me livre casamento. Mas o que me chama a atenção mesmo são as bundas. Sempre que elas se viram, tanto de lado quanto de costas para mim, eu vou avaliando com cuidado, prestando atenção nos detalhes. Cada uma tem seu formato, e eu gosto das empinadinhas, mesmo que não sejam muito grandes, mas tem que estar levantadinha. Uma me chama a atenção. Subo os olhos e vejo que a mulher é toda bonita. Seus peitos na medida, seu sorriso perfeito, seus olhos verdes contracenando com sua pele branca e seus cabelos negros. Acho que a ideia de loira ficou no passado, essa morena é perfeita. Pego uma bebida e me aproximo dela, que está conversando com uma amiga. Não interrompo a conversa, vou deixar que ela fique sozinha para me aproximar mais e conversar com ela, mas posso ouvir as duas conversando. — Você deveria se dar uma chance. Você está se passando por algo que não é. Você é maravilhosa e fica se escondendo. Opa, temos um segredo aqui, e isso me deixou curioso agora. Viro de costas para que elas não percebam que estou interessado na conversa delas. — Cala a boca! Se alguém ouvir você falando isso, vai me encher o saco. Eu sou uma enfermeira do hospital, e isso é tudo. — Anne, você... — Hum, o nome dela é Anne. Gostei. — Já chega! Se você não parar de falar, eu vou embora da festa. — Ela passa por mim, me esbarrando e deixando seu perfume me embriagar. A amiga dela passa em seguida, e as duas vão até a mesa de bebidas. Se eu tinha ficado intrigado com ela só pela sua aparência, agora estou ainda mais intrigado com esse segredo dela. Isso atiçou a minha curiosidade a um nível super elevado. Fico olhando para ela a todo momento, mas ela não fixa os olhos em mim, sempre desvia o olhar. Ah, como eu queria essa morena na minha cama hoje! Ia ser perfeito para começar no novo trabalho amanhã. Tento me aproximar dela, tento ser amigável, afinal, seremos parceiros no trabalho. Mesmo que ela seja uma enfermeira, como ela disse, pode me acompanhar nas cirurgias e me ajudar com tudo. Mas parece que tenho algum problema: sempre que encosto nela, ela se afasta, não me dando nem sequer tempo de falar um "oi", e isso já está me irritando. Decido então mudar de mulher; afinal, aqui não faltam rabos de saia. Se ela não quer, vou dar atenção a quem quer. Olho ao redor procurando por outra lindeza e vejo uma me olhando, com a taça na boca. É, essa noite eu não vou passar necessidades. Me aproximo e começamos a conversar. Poucos minutos depois, já estava levando-a para um motel que fica próximo do salão. Peço a pernoite para a atendente e seguimos para o quarto. — Você parece tão gostoso na cama. — Poderá dizer isso assim que acabarmos. Agora tira a roupa, se deita na cama e abre as pernas para mim, pois hoje vou te foder a noite toda. — Hmmm, adoro. Ela me obedece, e eu parto para cima dela, não deixando que ela escape do meu agarre. Mas o foda de tudo é que eu não consigo tirar aquela mulher da minha cabeça. Sempre que eu fecho os meus olhos, é ela que vem na minha mente. Merda, eu estou ferrado. Foi bom, mas não foi o melhor sexo da minha vida. Ela só gritava e nem sabia como rebolar no meu colo. Essa eu não repito outra noite, nem vale a pena. Saímos do motel, eu pago e a deixo em casa, depois sigo para a minha. Tomo um banho e tento relaxar um pouco, pois sei que, quando chegar ao hospital, não terei descanso. Meu primeiro plantão será à noite; tenho que estar no hospital às 19:00, então tenho o dia todo para descansar. Acordo às 18:00, me preparo e sigo para o hospital regional. Assim que chego, já sou encaminhado para a sala dos médicos. Ouço de longe alguns conversando sobre uma médica que se tornou enfermeira depois da perda de um paciente. Fico intrigado para saber quem é ela, pois, se todos os médicos fizessem isso, não existiria mais médicos no mundo todo. A mulher com quem passei a noite se aproxima de mim. Eu tento fugir, mas, como ela se porta com profissionalismo, eu também a trato da mesma forma. Ela vai me apresentando todos os andares até chegar à ala infantil, onde é a minha especialidade. — Aqui é a sua sala, doutor. Está tudo sobre a sua mesa, todos os prontuários dos pacientes que você precisa conhecer e examinar em cada quarto. Cada um está numerado com o quarto e o leito. — Como você se chama? — Luiza, pode me chamar sempre que precisar. Ela fala piscando os olhos e sai da minha sala. Espero não precisar dela, pois quero o máximo de distância possível. Depois de verificar todos os prontuários, coloco-os em ordem e vou ao quarto do primeiro paciente. Assim que entro, a minha deusa está lá, vestida de enfermeira, trocando o soro do garotinho. — Boa noite! — Falo olhando para sua bunda, já que o jaleco subiu por ela está se esticando para colocar o soro no suporte. Ela olha para trás, me pegando no Flagra.Anne,— Como foram muitos, eles ainda estavam fazendo as contagens da quantidade exatamente de pressos. Mas eles sabe que foi os caras da cela dele e da cela ao lado. Ele vai me ligar se reconhecer o corpo dele entre os mortos.Abraço o Dudu em meus braços já imaginando aquele louco tentando nos vingar. Olho para Sophia que não prestou atenção na nossa conversa. O celular do Eduardo toca, e ele atende rapidamente.— Olá, delegado... Sei... Obrigado por informar, vou passar para a minha esposa... Obrigado de novo. — e desliga o celular. — O corpo dele foi reconhecido. Está morto.Sinto um alívio, não que eu seja má, mas eu ia ficar paranóica de pensar que ele poderia vir para cá só para nós fazer mal. Ainda tenho a certeza que ele poderia ter salvado aquele menino, mas deixou que ele morresse, ou mesmo provocou a morte dele só para que me sentisse mal.— Agora está os no lugar certo, como eu disse, nossa vida vai ser perfeita aqui. Ninguém vai tentar nos fazer mal, e nem nos machucar.
Anne,Sinto as minhas pernas toda molhada, e me desespero. Me levanto e o Eduardo segura em minha mão.— Minha bolsa estourou. — Eduardo se levanta e o médico também. Sinto uma cólica no meu ventre e me debruço. — Aí, que dor!O médico se aproxima e manda eu me sentar novamente. Ele pega o telefone e liga para a emergência.— Tem que levar ela para a maternidade, não temos o suporte necessário aqui para realizar o parto. Apenas fazendo consultas e exames de rotina.— Segura em mim, Anne. — Eduardo pega minha mão e me levanta. Depois que fico em pé, ele me pega no colo. — Não precisa da ambulância, doutor, eu vou leva-la de carro.Ele fala já saindo do consultório do clínico e praticamente corre comigo em seu colo. Chegamos no carro, ele me coloca deitada no banco de trás, e liga o carro, já saindo cantando pneus. Mas, no meio do caminho o carro para de funcionar, e ele começa a bater no volante. A dor se intensifica, e eu começo a gritar mais alto.— Eu vou chamar alguém para nós leva
Eduardo,Fico feliz ao saber que ela está grávida, mas fiquei triste diante da sua reação. Anne é uma ótima mãe para a Sophia, mas sei que ela está agindo dessa forma com medo de perder.l novamente.— Ela teve uma perda, e ficou traumatizada, doutor. Ela colocou o Diu já para não acontecer isso. — Mas pelos exames ela não tem nada que a impeça de manter a gestação. Se quiser, podemos até fazer outros exames com mais detalhes, mas até aqui, não ah nada de errado com ela.— Vou conversar com ela, e assim que ela estiver mais calma, a gente voltar. Vamos atrás da mamãe, Sophie?— Herói, é o meu irmão? — balanço a cabeça concordando e Sophia sorrir. — Eba, eu falei pra mamãe que eu queria um irmão, e ela vai me dar. — Sorrio com a felicidade dela.Saímos e olho ao redor, e não a encontro em lugar nenhum. Entramos no carro e eu vou olhando para todos os lados, para ver se a encontro, mas nada, Anne parece ter sido engolida pelo mundo, ou abduzida pelos ets.Chegamos em casa e chamo pelo
Anne,Os dias vão se passando, e decidi não voltar a trabalhar por um tempo. Vou me dedicar a Sophia e ao Eduardo. Mas claro, para eu não perder a prática, Eduardo sempre me incentiva a costurar algumas frutas para não que eu não esqueça de suturar. Também fico estudando em casa, me atualizando de tudo. E o Eduardo sempre me coloca a prova sobre que procedimentos fazer em alguns casos.Um mês depois começo a me sentir estranha, como se o sonho fosse o meu maior aliado. Faço as coisas em casa obrigada, porque se fosse por mim, passaria o dia todo dormindo. Pela primeira vez, a preguiça está me dominando, e eu acredito ser por eu ter parado minha rotina.Antes trabalhava todas as noites, agora estou mais em casa, e isso, está me deixando deprimida. Tento manter a minha cabeça ocupada, mas o cansado sempre me alcança, e dou até graças a Deus quando a Sophia dorme, assim, eu posso dormir sossegada também.Mas, isso começou a afetar muito a minha vida, pois até o Eduardo começou a perceber
Anne,Ele se levanta e fica me admirando, olhando cada parte do meu corpo como se quisesse decorar em sua mente, ou estivesse apenas me mapeando, mas sem dizer absolutamente nada. Ele pega na minha mão e me faz levantar da cama.Eduardo começa beijando minha boca, com fome, com lascívia, como se não fizesse isso a muito tempo. Ele desce dia boca pelo meu rosto, segundo para o pescoço e depois para o meu ombro.— Eu te amo tanto, que sinto até que vou morrer se não tiver você comigo.— Mas eu estou com você! — falo entre gemidos por causa do beijo que ele fica me dando no ombro e as vezes, raspando a barba aparada na minha pela.— Para sempre, Anne?— Para sempre, Eduardo! — Ele leva suas mãos até a minha bunda, e aperta com força, puxando meu corpo mais para perto do seu.Ele me senta na cama e se ajoelha, ficando rente aos meus seios. Ele passa a mão olhamos em meus olhos, e lentamente, ele se aproxima deles. Quando sua boca os alcançou, senti a quentura da sua língua em meus mamilos
Anne,Meu estômago dá um nó, mesmo sem saber o resultado. Ela olha mais uma vez a planilha dela e fica fazendo suspense. Odeio isso. Ela respira fundo, e começa a falar finalmente.— Depois de todas as visitas e de avaliar como você e o Eduardo têm se saído, posso dizer que vocês têm a guarda definitiva da Sophia. Vocês podem levar ela até um cartório e registrar ela no nome de vocês e com um novo sobrenome. — Olho para ela não acreditando, já enchendo os meus olhos de lágrimas.— É sério mesmo? Tipo, ela agora é nossa filha de verdade sem nenhuma restrição?— É verdade. Apensar de achar que estão mimando muito ela com tudo isso, acredito que ela mereça depois de tudo que passou. E tenho absoluta certeza que não vou encontrar outros pais melhores para ela.Um alívio toma conta de mim, e um sorriso se espalha pelo meu rosto junto com as lágrimas. Coloco a mão no rosto e começo a chorar. Sinto as mãos dela passando pelas minhas costas, e a olho.— Obrigada! Isso significa muito pra gent
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