CAPÍTULO 28
Maria Eduarda Duarte
Estranhei o jeito dele, mas já era de se imaginar que só estava se aparecendo para o Don, e não adiantava reclamar de mim, porque bem sei que ele estava gostando, e me comportei no reduto.
— MAICON!
“Que droga! Gritar não resolve com esse homem, parece uma pedra de gelo.“ — Desisti.
Conheci meu novo quarto e fiquei de boca aberta quando vi. Era como se ele tivesse comprado a loja que fomos e mandado decorar pra mim, havia de tudo.
Por um momento voltei até a porta para ver se ele realmente não havia entrado, mas ele não estava ali.
“É, realmente saiu.“ — Fui até a janela ao ouvir um ronco familiar e estranhei quando vi aquele Maserati cinza saindo como se de um lugar subterrâneo.
“Não pode ser... Aquele carro realmente é dele?“
“O quanto você mudou em quatro anos, Maicon?“ — Fiquei me perguntando enquanto via que ele dirigia muito rápido, já do lado de fora da casa.
— Senhora, você não gostou do quarto? Se achar e