CAPÍTULO 29
Maria Eduarda Duarte
Assim que saiu, peguei aquela roupa e ataquei no chão. Não satisfeita, juntei novamente e ataquei de novo, só pra descontar a raiva, mas aí, Ivete entrou.
— Senhora, o chefe pediu para eu trazer seu café. — a fuzilei.
— Ué, não quer que eu faça o café? Esse homem é louco, Ivete! Primeiro disse que eu faria o café ontem, depois mudou de ideia, agora me exigiu que vestisse isso — apontei para o uniforme no chão — O que mais ele quer? Já que passou a tarefa do café pra você?
— Senhora, acalme-se. Seu marido é o Consigliere, é ele quem dita as ordens. Com todo o respeito, muitas mulheres já tentaram se jogar nos braços dele, nenhuma conseguiu nem entrar nessa casa, então tenha um pouco de paciência, que ele se acalma com a senhora. — mostrei o dedo indicador negando, enquanto ela colocou a bandeja sobre a comoda.
— Aquele homem não vai se acalmar nunca, Ivete. Ele quer se vingar de mim, tenho certeza, enquanto eu não me desculp