CAPÍTULO 18

Maria Eduarda Duarte

Antes que ele respondesse, aquela nojenta interferiu:

— Você é louca, mal amada. Deveria aproveitar que casou com um homem de verdade, não ficar aí fazendo papel de ridícula, querendo induzir o cara a confiar numa mentira sua, porque ele está com um assunto pendente. Continue... eu sei do que ele gosta, você nunca vai fazer o que eu faço. — a vadia queria morrer, só pode. Virei para a quenga que ainda ousou me desmerecer e meti um tapa na cara dela, empurrando-a sobre a pia, apertei forte seu queixo.

— Lave a boca para falar comigo! — segurei no seu cabelo com tanta raiva que empurrei sua cara dentro da pia e liguei a torneira.

— Me solta! Maicon me ajuda! — a idiota tem corpo, mas com a raiva que eu estava, não conseguiu erguer é nada.

Comecei a esfregar a cara dela com luva e tudo, borrando sua maquiagem escura.

— Vai lavar essa cara, porque ninguém encosta no meu marido e saí ilesa, sua biscate! — a ergui quando estava