CAPÍTULO 65
Maria Eduarda Duarte
Quando vi que Maicon estava me ligando, esperei algo ruim. Ele nunca liga pra mim, e normalmente coisa boa não é. Porém, quando ouvi a sua voz tão diferente e aquelas palavras esquisitas, saltei da cama para exigir uma explicação.
— MAICON! CARAMBA MAICON, ME RESPONDE MERDA! — ele simplesmente não respondia.
Eu iria desligar, mas ao ouvir vozes masculinas gritando com ele, meu coração disparou feito louco e entrei em estado de choque.
— Eu vou te salvar, consigliere do diavolo! — larguei o celular ali mesmo e me lembrei da arma que ele falou.
Saí correndo pelos corredores de pijama e gritei pela casa:
— ATENÇÃO TODOS! VOCÊS TEM UM MINUTO PARA CORREREM ATÉ AQUI, E JÁ TRAGAM OS CARROS! O CONSIGLIERE PRECISA DE AJUDA! — empurrei a porta do escritório e fiz um barulho imenso para acordar os funcionários.
Abri o armário do escritório e fui pegando algumas armas que fui vendo e jogando sobre a mesa.
— Senhora, o que aconteceu?