CAPÍTULO 43
Maria Eduarda Duarte
Depois que o Maicon saiu e não me trancou, fui atrás dele pra ver o que faria, mas ao ouvir sobre o Colt, confesso que fiquei triste... ele poderia não voltar a andar?
Eu poderia cuidar dele, talvez agora que está debilitado me dê uma trégua, não é? Quem sabe até o Maicon fique feliz e me trate melhor, porque ainda prefiro que goste mais do Colt, a dar tanto valor ao carro.
Acabei derrubando um prendedor de cabelo, e sabendo como o Maicon é ligeiro, logo saí correndo e praticamente pulei na cama.
Passei um tempo pensando, até me surpreender com ele de novo ali no quarto. Nunca o vi assim, acho que foi a primeira vez que senti que se preocupou comigo de verdade.
Não sei se foi porque ele falou que se preocupou, ou se foi por sentir a intensidade das suas ações, que não parecia com aquele robô programado do Don, ele parecia mais humano, havia emoção no seu semblante e não pensou para responder nada, foi natural.
Olhei pra