CAPÍTULO 127
Maria Eduarda Duarte
Enquanto isso, o médico assumiu sua posição, e a equipe se preparava para o parto. Parecia que finalmente estávamos a caminho de trazer nossos filhos ao mundo, mesmo sem a presença da doutora Mari.
A sala de parto estava um caos completo, mas as dores intensas não me permitiam focar em mais nada além de respirar e empurrar. As contrações vinham cada vez mais fortes, e os sons ao meu redor pareciam distantes, como se o mundo estivesse se fechando naquele momento crucial.
— Vamos, Maria Eduarda, você está indo muito bem. Só mais um pouco! — o médico tentava me incentivar.
Senti a mão de Maicon apertando a minha. Seu toque era forte, mas seu rosto, normalmente controlado e frio, mostrava uma mistura de medo e raiva. Seus olhos estavam cheios de preocupação, algo raro nele.
— Força, italiana, tô aqui com você! — ele rosnou ao meu lado, mas sua voz tinha um tom de desespero.
A próxima contração rasgou meu corpo, e gritei enqua