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A casa de dominação

Diana

Eu já sabia que era uma loucura estar ali.

Vendada, sem saber onde pisava direito, só confiando nos meus instintos... e num desejo tão forte que parecia queimar dentro do meu peito.

O ar era pesado de calor e cheiro de couro misturado com algo adocicado. Talvez baunilha. Talvez pecado.

Meus saltos batiam de leve no chão de madeira enquanto me guiavam por corredores que pareciam infinitos. Eu ouvia sussurros abafados ao longe, gemidos baixos... e um arrepio começou a subir pela minha espinha.

Eu era só pele e nervo.

Meu coração socava minhas costelas de tanto nervoso e tesão misturados.

Quando uma mão grande e firme tocou o meu ombro, eu quase soltei um grito.

Mas não podia.

Não devia.

Era parte do jogo.

Eu sabia as regras. E tinha aceitado todas.

Senti a respiração dele perto da minha orelha.

Quente. Densa.

Ele não falou nada — nem precisava. O cheiro dele, amadeirado e limpo, invadiu minhas narinas e fez meu corpo inteiro pulsar.

Uma corrente de calor escorreu entre minhas pernas só com aquele cheiro, com aquela presença que parecia preencher todo o maldito salão.

Ele me virou devagar, e antes que eu pudesse pensar, seus dedos roçaram a lateral do meu braço exposto.

Leves.

Quase brincando.

Eu estremeci que nem uma folha no vento.

O ambiente parecia conspirar pra me deixar maluca: luzes baixas, música instrumental lenta batendo de fundo, uma mistura de jazz e batidas sensuais.

O ar-condicionado assoprava um vento gelado, fazendo contraste com o calor que subia da minha pele.

Senti algo macio deslizar na ponta dos meus dedos... uma pena.

Ri baixinho, mas a risada morreu na garganta quando a pena passou devagarzinho pelo meu pescoço, pela curva do meu ombro, descendo... descendo... até a borda do meu vestido.

Minhas pernas amoleceram na hora.

A vontade de me jogar nos braços dele era gigante.

Mas eu sabia...

Eu precisava esperar.

Precisava sentir.

Precisava me render.

A primeira fisgada real veio quando ele passou os dedos firmes pela lateral da minha cintura, puxando o tecido do vestido como quem ameaça rasgar, mas sem pressa.

Senti minha pele esquentar sob a roupa.

Minha respiração já saía pesada, e eu nem sabia o nome dele.

Ou melhor... eu não queria saber.

Ali, agora, ele era só um corpo.

Uma presença.

Uma fome igualzinha à minha.

Quando a ponta dos seus dedos roçou minha virilha por cima do tecido, eu quase desabei.

Arrepios explodiram pela minha pele como fogos de artifício.

Ele estava brincando comigo.

E eu... eu estava gostando pra caralho disso.

Ele não dizia uma palavra.

E isso, de algum jeito, me deixava ainda mais molhada.

Só o toque. Só a respiração dele. Só a tensão deliciosa crescendo no ar como uma bomba prestes a explodir.

De repente, ele segurou meu rosto com uma mão firme — dedos ásperos, palma quente — e inclinou minha cabeça pra trás.

Meu pescoço ficou exposto, vulnerável... e eu senti cada gota de suor escorrendo pela minha nuca.

Foi aí que ele chegou mais perto, tão perto que eu senti o calor da sua boca sem encostar.

Minha pele implorava.

Eu implorava, mesmo que em silêncio.

E então, finalmente, os lábios dele tocaram minha garganta.

Não foi um beijo.

Foi um ataque.

Uma mordida leve, seguida de uma chupada lenta que me fez gemer baixinho, tremendo nos braços dele.

Minhas mãos, amarradas nas costas, só podiam se agarrar ao nada.

Eu era toda dele agora.

A língua dele desceu, lambendo a curva do meu pescoço, traçando caminhos até a borda do meu vestido.

E quando a boca quente dele encontrou o vão dos meus seios, eu quase perdi o pouco de controle que ainda restava.

— Porra... — sussurrei, sem nem perceber.

Ele riu, um riso baixo e rouco e sexy que vibrou contra a minha pele.

Me deixando mais insana, mais entregue, mais puta de desejo.

A cada novo toque, a cada nova mordida, eu sentia meu corpo se acendendo como uma fogueira.

Meus mamilos endureceram sob o tecido leve do vestido, e ele percebeu.

Claro que percebeu.

Sem avisar, ele puxou a alça do meu vestido pro lado e prendeu o mamilo entre os dentes, sugando com vontade.

Meu gemido saiu alto dessa vez.

Foda-se.

Que ouvissem.

Eu era só carne, tesão e vontade de mais.

Senti minha calcinha já encharcada, grudando na minha pele, e quase me contorci de tanta necessidade.

Ele passou a mão pela lateral da minha coxa, subindo devagar, muito devagar, até encontrar a beirada da calcinha.

E ali, ele parou.

A mão ficou parada ali, quente, quase cruel, como se quisesse me enlouquecer só com a antecipação.

Eu mordi o lábio, tentando me conter, mas minha respiração já era um desespero, um pedido sem palavras pra ele fazer alguma coisa logo.

Qualquer coisa.

Me possuir.

Me dominar.

Me foder até eu esquecer meu nome.

Eu estava nas mãos dele.

Cega.

Entregue.

E amando cada segundo maldito disso.

Ele puxou o meu vestido pra cima, devagar, como quem saboreia a fome. O tecido deslizou pelo meu corpo até sumir, me deixando só de calcinha e vendada, completamente exposta. Sem uma palavra, ele me guiou até um banco macio, onde me fez sentar. Antes que eu pudesse entender o que estava acontecendo, senti minhas mãos sendo presas — não faço ideia onde ou como — só sabia que não tinha mais controle de nada. E, estranhamente, isso me fez sorrir, quase rindo de puro tesão.

A respiração dele era quente contra a minha pele quando ele puxou minha calcinha num movimento rápido e agressivo, rasgando o tecido como se aquilo fosse um obstáculo entre a gente. Um gemido rouco escapou da minha garganta sem que eu conseguisse segurar. Meu corpo já tremia de antecipação, mas ele não parou por aí.

Senti suas mãos firmes segurarem minhas pernas, uma de cada vez, amarrando cada uma nas pontas do banco. Eu estava totalmente exposta, vulnerável... e absurdamente excitada. Cada segundo naquela posição me deixava ainda mais entregue, pronta pra ser devorada. E, mesmo sem enxergar, eu conseguia sentir a fome dele grudada na minha pele.

De repente, senti o primeiro estalo — uma chicotada macia, quente, que me pegou de surpresa. O golpe atravessou meus mamilos e desceu até minha boceta, fazendo meu corpo inteiro estremecer. Eu não enxergava nada, mas meu corpo sabia: era grande, era intenso, era pra me enlouquecer. Cada vez que o couro encontrava minha pele, minha boceta pulsava com uma fome insana. Era como se cada estalo dissesse: "Você é minha."

Eu gemia sem controle, gemidos altos, sujos, desesperados. Não tinha como fingir nada ali, e pela primeira vez na vida eu não precisava. O prazer me arrancava sons que eu nunca tinha ouvido sair da minha própria boca. Era bruto, cru, verdadeiro. Meus olhos se encheram de lágrimas, não de dor, mas de uma necessidade tão profunda que parecia queimar meu peito.

Cada nova chicotada me deixava mais molhada, mais louca, mais entregue. Eu me contorcia, presa, implorando num sussurro rouco pra ele acabar logo com aquela tortura gostosa, pra me tomar de vez, me rasgar, me consumir. O desejo era tão absurdo que só existia isso: meu corpo, a dor deliciosa e a urgência insana de ser dele.

Logo senti ele se aproximar. Sua respiração quente roçava minha barriga, mandando arrepios direto pra minha espinha. As mãos grandes e firmes começaram a explorar meu corpo com uma calma sacana, como se ele quisesse decorar cada pedaço de mim com o toque. Quando apalpou meus seios, arrancou de mim um gemido baixo, sem vergonha nenhuma. Eu mal tive tempo de me preparar quando ele simplesmente afundou o rosto entre as minhas pernas, como se estivesse faminto.

A língua dele era puro pecado. Ágil, quente, lambendo e sugando cada pedacinho da minha boceta como se fosse o doce mais gostoso que já tinha provado. Eu me agarrava ao banco, presa e totalmente à mercê dele, sentindo o prazer me invadir de um jeito tão intenso que era quase assustador. Cada chupada fazia meu quadril se mover involuntariamente, querendo mais, querendo tudo.

Era a primeira vez que alguém sequer colocava a boca ali — e, meu Deus, como eu tava perdida. A sensação era tão absurda que eu mal conseguia pensar. Só existia a língua dele, o calor, e o meu corpo explodindo em ondas de prazer que eu nem sabia que existiam.

Era tudo tão intenso que eu não aguentei e sedi. Gozei violentamente, gritando de prazer, mas ele não parou ele continuou como um animal sedento que não quer lagar a sua presa.

Eu continuei gemendo e tremendo de prazer. Até que ele se levantou, e soltou as minhas pernas que estavam presas, eu cruzei as pernas, cansada e satisfeita.

Mas então eu ouvi algo que me fez ficar intrigada.

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