Diana
As luzes da garagem acenderam do nada, tão fortes que pareciam mil holofotes em cima da gente. Eu congelei, arregalando os olhos, o coração quase saindo pela boca.
— E agora? — sussurrei no ouvido do Ethan, tentando não entrar em pânico.
Ele colou os lábios no meu ouvido e respondeu com a voz baixa e calma:
— Não se preocupe. Com as janelas fechadas e escuras, não dá pra ver. Só... fica quieta e espera.
E foi o que fiz. Fiquei ali, deitada no banco de trás, nua, com o Ethan ainda em cima de mim, nossos corpos colados, suados, os corações batendo no mesmo ritmo frenético. Eu mal respirava.
Do lado de fora, ouvimos o barulho de um motor ligando. Um carro deu ré, saiu da vaga e, segundos depois, a garagem voltou a mergulhar na escuridão total.
O Ethan se afastou devagar e eu senti a pele arrepiar com o toque frio do banco.
— Se veste — ele disse.
Na hora, meu estômago afundou. Achei que era o fim da aventura. Que ele ia mandar eu ir pra casa como se nada tivesse acontecido. Que aq