Mundo ficciónIniciar sesiónDepois de uma tarde repleta de alegrias, voltamos para o meu apartamento, Seraphine pede para minha mãe não contar nada a meu pai e nem a Timmy. Minha mãe fala sobre não gostar de esconder coisas do meu pai, mas acaba concordando e promete guardar segredo.
Na hora do jantar Silvia prepara cordeiro com molho de hortelã, uma verdadeira delícia. Após o jantar Timmy vai para seu apartamento com Seraphine, Gemma e Silvio. Meu pai e minha mãe decidem ficar no meu, dizem ser mais confortável, mas a verdade é que meu pai queria ficar de olho em mim. Entro no meu quarto iluminado pelas luzes da cidade que entram pelas janelas que vão do teto ao chão. A cidade tem uma paisagem urbana que me atraí, na verdade ela parece um grande coração pulsante de concreto e vidro, tudo é vibrante e inebriante. Na grande maçã a vida tem cores, mas nenhuma é o azul dos olhos daquele cara, nada é tão perfeito como aqueles olhos.
Paro de contemplar a cidade e vou até meu closet onde as compras dessa tarde estão guardadas. Tiro o vestido da sacola e coloco no manequim que tenho lá, olho para ele é para os sapatos, sinto falta do brilho e do glamour que definem NY, vou até o armário de sapatos e escolho um par de Prada de um tom escuro de azul com detalhes em verde adornado com pequenas pedrinhas brancas, coloco aos pés do vestido e tudo casa perfeitamente, escolho um par de brincos de pérola e um fino cordão de ouro branco com uma safira diminuta como pingente. Me afasto e olho o resultado, tudo parece perfeito. Satisfeita pego meu pijama de seda e vou para o banheiro. Lá tomo um banho demorado e relaxante, durante o banho penso nele. Aquele homem realmente me encantou de uma forma diferente, não consigo tirar a imagem dele da minha cabeça.
Quando termino o banho me arrumo e vou para cama, acabo pegando no sono rapidamente enquanto escuto o fraco pulsar da cidade.
***
Meu pai b**e pela quinta vez na porta apressando minha mãe e eu. Estou terminando de ajeitar o meu cabelo, assim que o coloca da forma que eu queria, coloco meus brincos, passo meu batom e coloco o vestido e para finalizar coloco o colar e borrifo algumas gotas de Chanel N°5. Minha mãe já está pronta, ela apenas ajeita seus brincos e vai para porta. Assim que minha mãe sai, escuto meu pai falando sobre como ela estava linda, realmente ela estava belíssima em seu vestido de seda prateada, minha mãe tinha um bom gosto para roupas, ela sempre usava looks fantásticos para idade dela. Assim que saio do quarto meu pai me olha e sorrir, mas logo volta a sua expressão fria.
— Finalmente Greta, já estamos atrasados, achei que levaria mia uma hora para ficar pronta. — Fala meu pai indo para o elevador.
— Se acalme senhor Irving, o leilão não irá sair do lugar. — Falo com ironia enquanto pego minha bolsa e vou esperar o elevador junto com deles.
— Sem piadinhas Greta, você sabe o quanto isso é importante para empresa. — Me repreende. — Anna você está perfeita, mas entre logo no elevador.
— Se acalme Conrad, tudo vai dá certo. — Diz minha mãe entrando no elevador calmamente, entro logo atrás dela e descemos para garagem onde Silvio nos espera, entramos no carro e saímos em direção ao grande evento do meu pai.
O local do leilão não é muito distante do meu apartamento, vinte minutos após saímos, chegamos na casa de leilões Imperial, na esquina da rua 59, um lugar glamuroso, com grandes janelas, um piso de ardósia brilhante e cortinas douradas, o lugar está cheio de homens de terno e mulheres com vestidos bufantes. Timmy logo se próxima com Seraphine em um vestido lilás que vai até os tornozelos. Assim que entramos, Timmy beija minha bochecha e me dá um abraço, Seraphine faz o mesmo, logo meu pai e Timmy mergulho em uma conversa sobre um concorrente que está disposto a comprar o edifício que meu pai tem interesse. Já minha mãe e Seraphine mergulham em uma conversa sobre roupas de bebê, o que passa despercebido a Timmy e a meu pai já que os dois estão focados demais armando uma estratégia de como vencer o leilão.







