Olivia
Tate e Merle voltaram meia hora depois. Lá fora estava muito frio, então ficamos dentro do ônibus, bebendo e comemorando, enquanto observávamos o cartão de visita. Eu fiquei com medo de perder aquele pedacinho de papel, então salvei os contatos e compartilhei com todos, incluindo Jason.
Eram pouco mais de duas da manhã e Merle já roncava bêbado e largado em um dos sofás. Clay se levantou e deu-nos boa noite, indo para a sua cama.
— Está bem tarde e acho que todos devíamos descansar. Eu já vou indo — disse Jason, levantando-se.
— Também já vou.
Despedi-me de Tate, e na companhia de Jason, deixei o ônibus. Ele me acompanhou até a porta do trailer e então segurou a minha mão.
— Você merece a incrível vida que terá muito em breve.
— E nem estarei do outro lado do país.
— Pois é. Será mais fácil visitar você.
Sorri.
— Boa noite, Olivia. — Beijou a minha testa, demoradamente.
— Boa noite, Jason.
Ele se afastou e se foi, sem olhar para trás.
Às vezes, tenho a sensação de que o nosso c