No quarto Eveline abriu os olhos lentamente, sentindo o calor suave que preenchia o ambiente. Algo dentro dela estava diferente. Uma leveza nova, um fio de esperança que se aninhava junto ao seu coração.
Sentou-se na cama, acomodando a barriga de oito meses com cuidado. Passou a mão carinhosamente sobre ela e sorriu.
— Bom dia, meu amor — sussurrou.
Vestiu um vestido leve de algodão branco e desceu as escadas com passos lentos, mas determinados. O aroma de café fresco e pão assado invadiu suas narinas assim que chegou à cozinha.
Ao entrar na sala de jantar, encontrou uma cena que aqueceu ainda mais seu peito. Daniel, Beatriz e Lucas estavam em volta da mesa, que fora decorada com flores do jardim — margaridas e lavandas — dispostas em pequenos vasos de vidro. Havia uma jarra de suco de laranja, um bolo caseiro de chocolate, pães frescos, geleias coloridas e frutas cortadas.
Beatriz, vestindo um vestidinho amarelo com lacinhos, correu até Eveline e a abraçou com carinho.
— Bom dia