As semanas passaram com ritmo constante na mansão Castelão. Marcus já havia iniciado os trabalhos ao lado do pai, Eduardo, acompanhando de perto as operações dos escritórios da família. Aos poucos, se adaptava à nova rotina: ternos substituíram as camisas simples da fazenda, e o ambiente urbano, embora incômodo a princípio, começava a fazer parte do seu cotidiano.
As datas para as cirurgias reconstrutivas haviam sido marcadas. Três procedimentos, espaçados em intervalos de recuperação, conduzidos pela equipe de Dr. Ayres. Eveline estava ao seu lado em cada consulta, oferecendo força e amor incondicional.
Em uma tarde ensolarada, Eveline, que passava os dedos distraidamente pelo catálogo de roupas do bebê, resolveu ligar para sua antiga amiga Clara. As duas não se viam desde que Eveline saíra da casa dos pais.
— Clara? É a Eveline! — disse com empolgação. — Estou na capital agora, e queria muito te ver.
Marcaram um café em uma cafeteria charmosa no centro da cidade. Antes de sair, Evel