Alana tinha certeza de que havia alguém seguindo elas. Suas mãos começaram a suar de nervosismo. Ayla finalmente percebeu que algo estava errado e perguntou:
— Alana, o que foi?
— Nada. — Respondeu Alana, com um tom calmo. Ela não podia deixar Ayla em perigo. Afinal, Ayla havia sido entregue a ela sob muita responsabilidade.
Enquanto continuava andando, Alana pegou o celular e tentou ligar para Murilo. Mas, por mais que ligasse repetidas vezes, tudo o que ouvia era o sinal de ocupado.
— Murilo, o que você está fazendo? — Sussurrou ela, frustrada.
No saguão de desembarque do aeroporto, Murilo, com uma expressão séria, olhou para o telefone que tocava em sua mão antes de desligá-lo. Ele estava prestes a atender, mas, ao longe, viu uma mulher saindo pela porta de desembarque.
A mulher empurrava uma mala de viagem, usando óculos escuros e máscara, completamente protegida de olhares curiosos. Quando se aproximou a menos de dez metros de Murilo, atendeu uma ligação. Depois de ouvir algo no t