Assim que Murilo abriu a porta do quarto de Alana, seu coração disparou de forma incontrolável. Ao tocá-la, percebeu que sua pele estava escaldante.
Sem perder tempo, Murilo a pegou nos braços e a levou imediatamente ao hospital.
O relógio marcava duas da manhã quando chegaram, e só por volta das cinco o quadro febril de Alana começou a melhorar. Durante todo esse tempo, Murilo não pregou os olhos nem por um instante, mantendo-se atento ao frasco de soro e observando constantemente o estado dela.
— Você não vai sair do hospital novamente. — Declarou Murilo, com uma firmeza inquestionável.
Alana olhou para ele e, ao notar sua expressão, soube que ele estava claramente irritado.
— Obrigada por tudo. — Disse ela, com um sorriso sem graça.
Murilo riu, mas era um riso carregado de frustração. Ela agradecia de maneira tão distante, como se ele fosse um estranho.
— Obrigada? Não diga mais isso. — Retrucou Murilo, inclinando-se de repente na direção dela.
O movimento o aproximou demais, e Al