Mas Ayla não disse mais nada. Não importava o que Alana perguntasse, Ayla continuava agarrada à barra de sua roupa, recusando-se a soltá-la.
Murilo olhou para Alana com um misto de culpa e preocupação:
— Ela deve estar muito dependente de você.
Embora fosse algo estranho, Alana deixou que Ayla continuasse segurando sua roupa e disse:
— Não tem problema. Ela deve estar se sentindo muito insegura agora e só quer alguém por perto.
— O relógio já marcava tarde. — Vendo Ayla naquele estado, Alana não conseguia ficar tranquila. — Acho melhor Ayla passar a noite aqui comigo.
Murilo já vinha pensando nisso desde o trajeto no carro, mas sabia que Alana estava machucada e não deveria se sobrecarregar.
— Você ainda está com a perna machucada. Como vai cuidar dela? É melhor que eu a leve comigo. — Murilo olhou para a perna de Alana, que ainda estava inchada e avermelhada.
Além disso, ele tinha se esforçado bastante para acalmar Ayla durante seus surtos. Se ele já havia tido dificuldades, deixar A