— O que houve? É a Ayla? — Perguntou Alana.
— Sim, a Ayla acordou. Está chorando sem parar. — Respondeu Murilo.
— Então vá logo. Ah, ela não comeu nada. Leve isso aqui para ela. — Alana apressou-se em entregar-lhe uma marmita térmica.
Murilo não recusou. Pegou o recipiente e saiu. Antes de ir, olhou para Alana diversas vezes, visivelmente preocupado.
— Qualquer coisa, me ligue. — Disse ele, mesmo sabendo que ela dificilmente faria isso.
— Tudo bem. Quando chegar ao hospital, não se esqueça de me ligar também. Quero saber como ela está.
Murilo assentiu e, em pouco tempo, chegou ao hospital. Antes mesmo de entrar no quarto, ele ouviu o som de um choro rouco.
A cuidadora aproximou-se, visivelmente nervosa:
— Sr. Murilo, eu não sei o que aconteceu. Depois que o senhor foi embora, a Srta. Ayla estava dormindo. Mas, assim que acordou, começou a chorar sem parar. Está assim até agora. Chorou tanto que ficou sem voz. Ela só repete que está com medo e não fala com ninguém.
— Vou ver como ela es