Murilo pensou por um momento antes de responder.
— Não, ela nunca foi queimada antes.
— Murilo, se Ayla acordar e tiver outra crise, vou providenciar para que ela seja levada diretamente ao hospital. Claro, continuarei ajudando no tratamento dela. — Declarou Alana com seriedade.
Murilo assentiu. Ele sabia que podia confiar nela.
Depois de tudo o que havia acontecido, Alana já estava exausta. Ela se largou no sofá, respirando com dificuldade. Além da dor na área queimada, uma pontada incômoda começou a surgir em seu abdômen. Era como se uma lâmina estivesse sendo torcida dentro dela. Alana segurou o estômago, encolhendo-se de dor, e Murilo percebeu imediatamente que algo estava errado.
— Alana, o que está acontecendo? — Perguntou Murilo, preocupado.
— Meu estômago... — Respondeu Alana, com a voz fraca, enquanto o suor escorria por sua testa. Ela estava tão esgotada que mal conseguia falar.
— Você tomou o chá de hortelã?
— O de hoje, ainda não.
Murilo, já acostumado com a rotin