Lauren torceu a boca e torceu mentalmente para que alguém aparecesse logo. No fundo da mente dela, e do coração, ela sentia que Damian a ajudaria. Tinha que ser ele. Ele não a desampararia.
Cimento abriu as calças, desajeitadamente, sorrindo. Lauren virou o rosto.
— Minha pica é apetitosa. Não sei por que… não dá uma chance! Olha só…
Ele ia segurar o rosto dela com a mão, porém, antes que fizesse isso, alguém bateu na cabeça dele e Cimento caiu.
Lauren, que tinha fechado os olhos, ouviu o baque de algo quebrando, o choramingo de Cimento e o barulho do impacto do corpo no chão. Ela abriu um dos olhos e viu o homem ali, estatelado, desacordado. Esperança brotou no peito dela e, quando levantou os olhos, não era quem ela esperava.
— Julian? — ela perguntou. Ele, ainda com olheiras e um braço imobilizado. A perna, em uma bota, o que o fazia ficar meio torto, com pouco equilíbrio.
— Lauren, você tá… bom, claro que não tá bem. Pera, deixa eu ajudar! — ele falou e pegou o chaveiro dele