B1 ficou de olho para que B2 não se aproximasse demais de Lauren.
— Nós ainda estamos trabalhando. Não pode beber, porra!
— Ah, cala a boca! Inferno, você tá parecendo a minha mãe!
Lauren não dizia nada, mantinha os olhos fechados, como se cochilasse. Ela ouvia tudo o que eles diziam, na esperança de ouvir mais do que eles queriam compartilhar, a começar pelos nomes deles, mas eles não diziam. A única coisa que ela sabia era que: B1 era Tijolo e B2, Cimento.
Eles se tratavam por apelido, mesmo enquanto brigavam, o que a levou a concluir que eles já se conheciam bem.
— O tempo tá quase acabando. Espero que esse imbecil pague, mesmo. — Cimento falou, dando dois passos em direção a Lauren. — Vamos ver o quanto essa boceta vale. Se ele pagar, mesmo, eu vou querer experimentar.
— Cara, eu já disse…
Cimento apontou a garrafa para o comparsa, em claro tom de ameaça.
— Ela vai morrer. Eu vou ser bom, vai ver como ela vai aproveitar. — Ele olhou para ela, os olhos de alguém cheio de de