— Não vai fazer nada? — uma mulher gritou para René.
— Eu não sou médica. E se ela deslocou algo, acho melhor deixá-la onde está. Ou vai piorar. — Lauren respondeu tranquilamente.
— Como pode ficar aí assim, tão despreocupada? E depois de ter empurrado a pobre moça! — outra disse.
— E fica aí bancando de boazinha. Deu trabalho pra poder pisar?
— É assim, mesmo! Ela separou um casal e ainda maltrata a mulher. Essas amantes estão cada vez mais atrevidas! — uma mulher quase cuspiu na direção de René.
— Aqui têm câmeras, senhoras. Eu não preciso esconder nada. — Lauren indicou os dispositivos no teto. Marissa sentiu a saliva descer quadrada pela garganta dela. Lauren a olhou profundamente. — Minha consciência está limpíssima.
A polícia não demorou a chegar e Lauren permaneceu onde estava. Marissa não falou nada, deixando que as mulheres dessem a versão do que entenderam.
— Senhorita Laurent, poderia nos acompanhar, por favor? — um dos policiais pediu educadamente, ao que prontament