Chloe estava deitada na maca do hospital, os olhos bem fechados, o rosto pálido. O capacete de segurança já havia sido removido.
Com o cabelo caindo sobre a testa, era impossível ver a gravidade dos ferimentos a olho nu.
Daulo, ao vê-la sair da sala, largou o que tinha nas mãos e correu em sua direção, agarrando sua mão e gritando:
— Chloe!
— Por favor, dêem passagem. — Pediu a enfermeira, empurrando a maca em direção à sala de emergência.
Daulo imediatamente correu atrás. O resultado da tomografia do cérebro levaria dez minutos para sair.
Lucas permaneceu parado, esperando pelo resultado ali mesmo. Afinal, ele estava envolvido no ocorrido.
Enzo observava a direção para onde levavam Chloe, e com um tom de reprovação, disse:
— Veja o quanto a Chloe é boa para você, arriscando a vida para te salvar. Se não fosse ela te empurrando, quem estaria deitado lá agora seria você.
Lucas respondeu friamente:
— Eu não pedi para ela me proteger.
A raiva de Enzo começou a subir.