Ciara Carroll
Pego Salvatore no colo que se aninha em meus braços. A cena que estamos protagonizando me faz pensar como esse menino se afeiçoou a mim tão rápido, questão de um simples olhar. Mas é inegável que algo dentro de mim também surgiu de uma forma que não imaginava.
É como se fosse capaz de dar a minha vida por ele. Começava a notar que um lado materno e protetora começava a surgir dentro de mim. Deslizo um dedo por sua bochecha e o vejo fechando os olhos.
— Achei você! — Ouço a voz da senhora Cornelia vindo de trás de mim.
— Estávamos jantando e dei uma maçã para ele comer! — disse.
— Quero que venha sentar conosco, temos algo para conversar com você. — Diz olhando para mim. — Rosalinda falará com você em alguns instantes. Fabrizia, não se preocupem, estamos tentando encontrar uma forma de manter vocês duas seguras e contactar suas famílias.
Sorrio e, quando me remexo, acabo despertando Salvatore que olha para mim assustado.
— Vem, vamos conversar à mesa com Francesco e Anton