Ciara Carroll
O homem que até ainda pouco me segurava tinha um olhar estranho. Não havia raiva em seu olhar pelo que fiz a ele. Mas sim um estranhamento, como se ele mesmo não estivesse entendendo o que estava acontecendo.
Ele deve ter na casa dos quarenta anos, há alguns fios de cabelos em sua barba e entre nós dois um, cordão grosso, balançava com uma aliança sendo usada como pingente. Então, entendo o que é aquele olhar que fez o meu copo esquentar de uma forma estranha e desconhecida para mim.
Uma vez que todas às vezes que fui obrigada a ser um objeto sexual de algum dos clientes para quem fui vendida, nunca senti nenhum tipo de atração, somente asco e repulsa. Mas o seu olhar fez o meu corpo reagir e isso é uma novidade para mim.
Quando ele saiu do espaço onde estávamos, sentei-me e fiquei olhando para o outro homem que estava conversando com Fabrizia. Ela estava mais calma e sentada ainda no chão, o homem lhe oferecia um tipo de consolo para algo enquanto me aproximo lentamente