Lia Ventura uma jovem de apenas 17 anos de idade tem sua vida virada de cabeça para baixo após perder sua avó no dia de seu aniversário. A forma bruta que sua avó foi assinada a deixa sem chão, e sem pensar duas vezes acaba deixando tudo para atrás, com o coração partido por perder seu único familiar, Lia vai para a cidade grande tentar se reconstruir. E nessa tentativa acontece algo que não estava em seus planos. Na noite de natal para tentar esquecer a dor, sai sem rumo e acaba em uma boate, pela primeira na vida bebi, não para ficar embriagada, pois Lia é muito consciente do que faz apesar da pouca idade. O que ela não sabe é que Lucca Matarazzo a ver e a quer. Ela não resistirá à ele e nem ele a ela. No entanto para ela será apenas uma noite, apenas uma distração para esquecer a dor que lhe atormenta, mas para ele, ela ficará marcada. Para um plaboy acostumado a ter tudo na palma da mão, acordar sozinho em uma cama de hotel, sem bilhete algum, o deixa indignado, ele ainda procura pela belissima mulher o que fez querer além de uma noite, no entanto a mulher some. Lia se deixou levar pelo momento, porém se arrepende no seguinte, o que ela determinou ter sido um erro, terá uma consequência que mudará o rumo de sua vida, entrelaçando sua vida à de Lucca Matarazzo. Até Lucca descobrir que tem um filho, muitas águas irão rolar. Vamos descobrir o que irá acontecer com essas duas pessoas de mundos totalmente diferentes, mas com algo incomum! O livro contém cenas de sexo explicito, linguagem vulgar, relacionamento tóxico familiar e violência.
Ler mais''Estou em um pesadelo sem fim'' vivendo novamente a mesma dor, a dor de perder um ente querido. Olho para a pequena janela, obverso a tempestade que cai lá fora, o clima diz muito sobre como sentindo hoje, é como se eu fosse a própria tempestade.
Mas não posso me dá ao luxo de ficar parada apenas observando a chuva cair, tenho algo muito importante para fazer, com esse pensamento levanto-me de supetão me pondo de pé.
- Vamos Lia, você precisa fazer isso - digo a mim mesma.
Com suspiro melancólico, arrasto-me para o banheiro, demoro além do normal, olho-me no espelho, meus olhos inchados, o azul que antes era reluzente hoje não passa de duas esferas opacas sem brilho algum.
Hoje enterro meu último familiar, a última pessoa que tinha nesse mundão de Deus. Meu coração tá destruído, encaro o caixão fechado, e me b**e um ódio tão grande, como pode uma pessoa pode ser tão cruel a ponto de matar uma senhorinha ja na casa dos 80 anos. Foi exaltamente isso o que aconteceu, ontem após o último dia de aula ao chegar em casa encontrei minha avó jogada em um poça de sangue dentro de casa, aquela cena de horror vem a todo momento em minha cabeça, não consigo segurar as lágrimas.
''O que será de mim meu Deus?'' pergunto-me em silêncio. Nesse momento o delegado da pequena cidade onde nasci e cresci se aproxima.
- Senhorita Ventura, podemos falar? - apenas assinto, levanto-me e o acompanho, a igrejinha da praça há poucas pessoas, alguns conhecidos outros não, porém todos me olham com piedade.
- Sinto muito pela sua perda - lamenta - e você pode ter certeza que esse crime não ficará impune - balanço a cabeça em concordância, não acreditando, pois no Brasil nada se faz - você pode me dizer se dona Livia sofria alguma ameaça? - olho para o delegado tentando entender o que ele quer dizer.
- Desculpe delegado, mas hoje, nesse momento a única coisa que quero fazer, é sentar naquele banco ali - aponto para o banco ao lado do caixão - e ficar ao lado da minha única familia o máximo de tempo que eu puder, antes de deixá-la debaixo de sete palmos - digo deixando as lágrimas cairem a vontande - então por favor amanhã eu respondo tudo o que o senhor quiser, mas hoje... - calo-me e volto para o banco ao lado do caixão de minha vozinha.
Muitas pessoas me consolam, outras apenas me olham com pena, imaginam '' como essa menina vai ficar? ou meu Deus tadinha, já havia perdido os pais ainda criança, agora a avó'' também me faço essa pergunta, pois não tenho coragem de entrar naquela casa, não mais, não depois da cena que encontrei ao entrar ali.
As 15:00 horas o caixão é colocado naquele buraco, o céu está desabando, assim como meu mundo.
- Menina você já pode ir - o coveiro diz com a pá na mão - já, já termino aqui, vá a chuva está muito forte - diz e apesar do local está coberto por uma espécie de lona, ainda assim aguá invade o local.
- Não... só saio quando você terminar - digo e o coveiro me olha feio e continua sua peregrinação.
Alguns minutos depois, o senhor com cara de mal fecha o buraco e se vai. E eu? continuo ali olhando fixamente para o buraco agora fechado.
- Vozinha - respiro fundo, tentando conter as lágrimas em vão - agora você está junto a meus pais né, promete cuidar de mim, promete - cai de joelhos no chão de barro - também prometo que jamais esquecerei você, prometo me cuidar, prometa lhe dá muito orgulho - meu coração dói, dói tanto que quase não consigo respirar, dói tanto que chegar a ponto de apagar.
Levo um susto ao acordar no hospital e o delegado está dormindo de mal jeito em uma cadeira de plástico. Ele percebe que acordei.
- Não se levante, calma, vou chamar alguém - então sai em buscar de alguém - Aqui ela acordou.
- Oi senhorita Ventura, como se sente? - um homem, possivelmente o médico pergunta.
- Bem - respondo.
- Lembra de algo?
- Apenas de estar no cemitério.
- Ok, bom senhorita Ventura, você foi chegou desmaiada depois se sofrer o que chamamos de cardiopatia de Takotsubo, a sindrome do coração partido. Essa patologia deixa o coração mais fraco e é muito observada em quem passa por uma fase de luto, e foi isso que aconteceu com você - ouço tudo atentamente.
- Mas agora estou bem? - pergunto com certa preocupação.
- Sim, mas vamos observar essas dores e palpitaçoes ok?
- Ok, já posso ir?
- Só um momento - diz e sai... minutos depois volta - preciso que um maior de idade assine sua alta, pois verificamos que você ainda é menor de idade.
- Mas sou emancipada desde os 15 anos - digo e ele olha para o delegado, que já havia até esquecido que estava ali.
- Ok, a senhorita está liberada, precisando voltar daqui a 15 dias para uma nova avaliação.
- OK.
Levanto-me da cama com ajuda do delegado, meu corpo inteiro dói.
- Está bem mesmo mocinha? - o delegado pergunta em forma de repreensão, balanço a cabeça em confirmação.
A claridade do dia ensolado me recepciona na porta de saída, o delegado sai andando na frente e ao perceber que fiquei parada na porta volta.
- O que foi? - pergunta confuso - vamos vou te deixar em casa - diz e permaneço no mesmo lugar.
- Não, me deixe no hotel do centro por favor - digo e ele parece mais confuso ainda - hotel?
- Sim - respondo e abaixo a cabeça, acho que ele entendeu, pois apenas diz.
- Ok.
O sigo até seu carro, e em poucos minutos estamos no centro da cidade, na pensão pitoresta de dona Flor. Ele conversar por alguns instantes com ela, que assente em seguida.
- Aqui a chave - diz me entregando um chave antiga.
- Sinto muito - dona Flor diz, apenas assinto.
Ela e o delegado me levam até o quarto, não tenho malas, não tenho nada além da minha dor.
- Menina se deita um pouco, vou preparar um sopa quentinha pra você - como sempre apenas assinto, não tenho vontade nenhuma de dialogar. Dona flor se vai, deixamos apenas eu o delegado no quarto.
- Eu sei que você está muito cansada, mas preciso que responda alguém perguntas pode ser?
- Ok.
- O que você fez aquele dia? - pergunta pegando um bloco de notas e uma caneta, eu sei que isso é apenas praxe, respiro fundo e começo narrar meus passos naquele dia.
-''Acordei cedo como de costume, fiz minha higiene matinal como de rotina, desci para tomar café com minha avó, ela me fez a mesma surpresa de todo ano, cantou parabéns comigo, pois era meu aniversário de 17 anos, me fez fazer um pedido ao soprar a velhinha - paro por um momento para respirar e tentar inultilmente secar as lágrimas - tomamos café e segui para a escola, aquele dia era meu último dia de aula, estava me formando no ensino médio, estava feliz, pois agora poderia passar mais tempo com minha avó, estávamos fazendo planos de ir ao Rio de Janeiro passar as férias lá, ela queria ver o mar, mas não deu tempo - soluço.
- Ouve algo estranho esses dias ou recetemente? - paro pra pensar.
- Não, tudo estava normal, minha avó não tinha inimigo, todos a conheciam e a amavam - digo, então me lembro de algo e pulo da cama, deixando o delegado assustado - teve sim algo estranho, meses atrás, mas já faz muito tempo, não sei se tem algo haver, mas foi a única coisa estranha que aconteceu.
- O que aconteceu?
- Em meados do mês de junho, um homem bateu em nosso portão, pergutando se a propriedade estava a venda, minha avó que o recebeu disse que não e homem assentiu e foi embora, até ai tudo bem, só que dias depois ele voltou novamente insistindo, minha avó mais uma vez disse que a propriedade não estava a venda e o homem ainda tentou uma última vez fazer uma proposta, o que era estranho era o valor hesorbitante, muito mais do que realmente valia o terreno - o delegado escreve tudo assentido.
- Ok senhorita Ventura - o corto.
- Me chame apenas de Lia.
- Sim, Lia como já havia lhe dito antes, esse crime não ficará impune, eu mesmo vou tratar de investigar esse suspeito.
- Obrigada delegado - agradeço de coração mesmo - posso lhe pedir uma coisa.
- Sim filha.
- O senhor poderia ir até minha casa e pegar algumas roupas e meus documentos, ainda não consigo entrar lá.
- Entendo, sim, posso sim, nesse momento a pericia ainda está catalogando tudo, assim que terminar, trago suas coisas.
E foi assim que minha vida virou de cabeça para baixo, pois o assassinato de minha avó era apenas a ponta de um grande iceberg que o delegado Tavares iria descobrir. Uma quadrilha especializade em assassinar donos de propriedades na qual eles encontravam algum tipo de minério, para então se apropriar dessas propriedades.
LIA Ouço a voz de Lucca. - Ela é linda. Mesmo sem abrir os olhos o respondo. - Ela é linda? - sussurro. Lucca encosta sua testa a minha, abro os olhos devagar e sorrio. - Meu amor - diz e beija minha testa. - Pensou que ia se livrar de mim não é mesmo - tento brincar, Lucca não sorrir. - Nunca - diz sério. Lucca sai para chamar alguém, e volta com o médico responsável. - Como se sente? - pergunta. - Com sede, algo encomoda na garganta - digo. - É normal, pois retiramos o tubo que a ajudava a respirar a pouco tempo - explica. Lucca me entrega o copo descartável com água, enquanto o médico explica o que aconteceu comigo, passei por uma interveção cirurgica histerectomia, no caso a retirada total do útero, ele explica que esse procedimento foi feito por conta de uma hemorragia grave, ele não teve escolha a não ser tirar o orgão, fico triste pois não poderei mais ter filhos, porém o entendo. - Seu estado é estavél no momento, conseguimos achar o foco da infecção, e já foi ret
O RESGATE DE AVAChego em Hamptons e o FBI já se encontra há 1 kilometro do local, os atiradores já estão posicionados, a equipe está pronta para começar a operação, a missão é retirar Ava de lá com vida, sabemos que Lucrécia Matarazzo é louca.Com todos devidamente posicionadas é iniciada a operação resgate.- Matarazzo preciso que fiquei aqui - pede o agente.Ele só pode estar de brincadeira com minha cara, mas para evitar problemas concordo, os deixo ir e permaneço, assim que recebo uma mensagem de Enzo vou ao seu encontro.- Já mapiamos o local - diz quando me aproximo - a casa tem muitos seguranças, vai ser dificil entrar sem ser notado - avisa.- Vamos lá - digo.Achamos uma entrada, observamos que o FBI se aproxima, pulamos o muro em um ponto cego, a câmera não chega, ao longe vemos dois capangas, eles veem em nossa direção, o arbusto nos esconde, pelo olhar periférico vejo alguns agentes na casa vizinha.Sem pensar duas vezes, Enzo atira quando os dois homens chegam perto o s
Meu desespero chega ao último nível.- Amor - chamo-a fazendo compressão em seu peito - Lia.Presto os primeiros socorros.- Preparem-se para a aterrissagem - pede o piloto da cabine.- Senhor, o senhor precisa sentar e aperta o sinto - a comissária de borbo avisa, lhe dou um olhar frio.- Vamos princesa - digo o continuar tentando fazer Lia voltar.Minha esposa está sem sinal algum há três minutos, sinto um impacto do pouso, e mesmo assim não paro,- Amor - peço a essa altura chorando.Ver minha esposa com os lábios roxos.Abram a porta e peçam para correr - grito.Demora demais, o socorro chegar, quando conseguem subir, eles me olham e pedem para afastar.- Senhor precisar se afastar, deixe-nos fazer nosso trabalho.Sinto alguém me puxar, olho para cima e Jacob me puxa.Ainda no avião vejo os paramédicos fazem a massagem cardíaca em Lia, um homem trás o desfribilador, e pede para se afastarem.- Duzentos - diz, e libera a descarga.- Trezentos - diz novamente, descarrega para em seg
Ouvimos o primeiro disparo, Harrys rapidamente corre para a escada, aperta o botão e pede para mim e Mary entrarmos depressa, Mary entra relutante, ela quer lutar junto ao marido, Lucca está próximo a janela.- Desligue tudo - pede Harrys, Smith corre e sai desligando tudo.- Tome cuidado - pede Mary ao marido.Lucca se aproxima e me beija.- Não se preocupe - diz e Harrys abaixa a escada.Mary e eu sentamos e observamos pela câmera.- Vai ficar tudo bem filha - diz ao apertar minha mão.Vejo Lucca na janela observando o movimento, Harrys passa uma arma para ele, eles conversam sobre algo e cada um vai para um lado.- O que eles estão fazendo? - pergunto mais para mim mesma.Vemos outras pessos na casa, eles conversam com Lucca que está na sala, onde a câmera fica. É aterrorizante não poder fazer nada para ajudar, a cesariana mal feita ainda dói bastante, meus seios estão cheios e doloridos, o fato de ter batido com a cabeça durante o capotamento do carro dói cada vez mais, nesse mome
Ando de uma lado para outro.- Porraaa - grito - acham-a - imploro desesperado.Estou há dias sem dormir, sem comer, completamente desesperado, minha mulher está desaparecida, não há o menor sinal de onde ela possa estar. Cogitaram a ideia de ela estar morta, mas se não há corpo, há esperança. Há uma grande mobilização para encontrá-la, Marcela aquela desgraçada conseguiu fugir, felizmente ela teve a decência de deixar Amber para trás.- Senhor, alguns homens de Marcela foi visto em Vermount - Gabriel avisa.- Jacob, peça para prepararem o jato - digo ao pegar o casaco e sair de minha sala na empresa.- Ok.No caminho para o aparmento nos qual estamos no momento, aviso Ana que estou indo para Vermount, antes passo no hospital, Hanter está em coma, sofreu traumatismo craniano, quebrou várias partes do corpo, ele está lutando pela vida.- Senhor - um dos seguranças diz.Deixei seguranças por todo o hospital, Marcela está foragida e ainda é uma ameaça e muito perigosa, ainda mais agora q
Vermount.Olho para o teto, lágrimas descem pelo meu rosto, levo minhas mãos a barriga e choro.- Minha filha - lamento.A senhora se aproxima e segura minha mão, seus olhos piedosos vão para o marido Harrys e o médico.- Queremos ajudar você - diz - o médico precisa examinar o corte - apenas assinto.Então o médico se aproxima, levanto a coberta e mostro o local, ele examina.- Vou aperta de leve sua barriga ok? - balanço a cabeça confirmando.Fecho os olhos perante a dor.- Posso ver as mamas - pede e mostro os seios que estão pedrados de leite - Mary prepare compressas mornas, precismos tirar esse leite.Mary vai fazer o que o doutor pediu e seu marido fica observando.- Lembra de algo? - pergunta.- De tudo - digo.- Você foi vitima de tráfico humano?- Não - respiro fundo e começo a relatar - me chamo Lia Ventura Matarazzo, sou esposa, mãe - lágrimas caem - estava indo para o hospital, minha bolsa havia estourado, mas no caminho nosso carro foi emboscado, ele capotou algumas veze
Último capítulo