Todos se viraram ao ver a Deusa da Lua nos observando do canto do quarto. Até minha mãe e Wendy saíram do banheiro quando ouviram a voz. Assim que tropeçaram para fora da porta, caíram de joelhos.
— Deusa da Lua. — Minha mãe abaixou a cabeça até o chão. — Por favor, perdoe as palavras de Alannah. — Um leve aroma de medo emanava dela. — Ela está abalada, emocional, e sofrendo pela perda do companheiro; não quis dizer o que disse.
Wendy foi a próxima. — Por favor, perdoe-a. — Ela se curvou até o chão, e as duas permaneceram ali.
A Deusa da Lua pareceu confusa por um instante — uma emoção estranha em seu rosto etéreo. — Levante-se, Luna. — Ela deu um passo à frente e estendeu a mão para minha mãe, que parecia confusa. — Não estou aqui para punir a nova mãe. Estou aqui porque vim pagar uma dívida.
Minha mãe se endireitou sobre os calcanhares, os olhos se arregalando ao ver a mão estendida. — O que quer dizer? — Ela colocou a mão na da Deusa e se levantou. — Uma dívida?
A Deusa assentiu. Vi